quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Resenha: A menina que roubava livros







“A menina que roubava livros” foi um daqueles livros que eu compro no impulso, por causa de uma indicação e por estar entre os Best-sellers. Mas, nem todo Best-seller é tão “best” assim. Pois esse, eu acertei. O início é bem devagar. Uma leitura bem diferente, com um texto diferente, uma narrativa totalmente diferente de tudo o que eu já tinha lido. Confesso que só li a frase da contra-capa lá pelo meio da minha leitura. Se tivesse lido e entendido antes, teria entendido muito melhor desde o início. Na contra-capa está escrito: “Quando a morte conta uma história é importante parar para ouvir”. Por isso, só fui entender quem é a narradora bem adiante. No início do livro, quase desisti. Ainda bem que não o fiz.



Lá pelo meio, eu já estava presa. O livro fala sobre a história da menina Liesel Meninger. Aos dez anos, em um vagão de trem, ela viu seu irmão mais novo, de seis anos morrer. Ambos estavam a caminho da cidade de Molching, na Alemanha, para serem entregues a um casal da Rua Himmel, que iriam criá-los. Mas, somente Liesel chegou ao destino final. Perdeu seu irmão e deixou sua mãe nesse caminho. Sua vida deu uma reviravolta, mas era o começo de um novo tempo.
A chegada da menina magricela a casa de Hans e Rosa Hubberman foi conturbada com pesadelos durante a noite e com novo papai e nova mamãe. Logo Liesel fez grande amizade com papai, os cigarros e o acordeão. Mas no caminho de Liesel ainda iriam passar um menino chamado Rudy e um judeu por nome Max, e muitos livros. As palavras se tornaram a vida de Liesel e transformaram sua rotina e a rotina dos que estavam a sua volta. Hitler chegou ao poder e também transformou tudo ao redor da vida de Liesel.
A mim, não cabe contar a história, cabe a você ler. A mim, cabe dizer que vale a pena. Uma Alemanha nazista, pré-Segunda Guerra mundial e a história de pessoas comuns, em uma rua comum e uma menina corajosa. Uma história diferente de tudo o que eu já tinha lido. “A menina que roubava livros” nos conquista página a página.

Um comentário:

Jack Jaqueline Carla disse...

Verdade! Comigo também foi assim! Começei a leitura por várias vezes e ainda nas primeiras páginas eu achava chato e desistia da leitura, certo dia, estava viajando e não tinha outra opção a não ser vencer as primeiras páginas daquele livro que tanto me arrancou livro que tanto me arrancou lágrimas. Foi uma das melhores ficções que já li sobre o nazismo.


Oi Clarissa! Vou me apresentar agora... sou a Jaqueline de Três Marias e a Cristina que trabalha na Votorantim metais foi quem me passou seu endereço. Eu e meu esposo trabalhamos com jovens e adolescentes aqui na IPE. Prazer e espero podermos compartilhar muito do que o Senhor faz. Abraços!