terça-feira, 29 de junho de 2010

Caráter e Integridade do Líder - resenha

Caráter e integridade em qualquer nível de liderança são essenciais. Na Igreja do Senhor Jesus Cristo podemos dizer que é obrigação. Ser cristão é ser um “pequeno Cristo” andando sobre a Terra. Para ser igual a alguém é preciso espelhar o mesmo comportamento. Sendo assim, para sermos iguais a Jesus, devemos viver como Ele viveu, andar como Ele andou, falar como Ele falou. A apostila “Caráter e Integridade” do Pr. Gustavo Borja Bessa, aponta como podemos transparecer o caráter de Cristo durante nossa vida e na liderança da Igreja.
Antes de tudo, uma verdadeira experiência de conversão gera testemunho correspondente e é mais importante do que cargos e títulos. A cultura ocidental enxerga o título como um pressuposto da espiritualidade de uma pessoa. Se é um pastor, com certeza é alguém que ora, lê a Bíblia e ouve a voz de Deus e nem sempre é assim. Para o apóstolo Paulo, a marca de Cristo era mais importante do que aparência ou posses. Ele mesmo alertava as igrejas e seus discípulos sobre falsos mestres, que aparentavam ser de Cristo, mas disseminavam heresias nas igrejas. A nossa vida é a Bíblia que o ímpio lê. Se tivermos uma vida no altar de Deus, com as mesmas atitudes de Cristo, outras pessoas irão se interessar em conhecer aquele que é o nosso exemplo de vida.
Nosso conhecimento de Deus deve ser baseado na cultura hebraica que entende que, para conhecer, é preciso se relacionar. Quando não nos relacionamos com alguém, podemos dizer que conhecemos aquela pessoa? Assim como fez com Jó, Deus quer se revelar a nós intimamente. Não quer que O conheçamos de ouvir falar, mas sim, de com ele andar. Quanto mais andamos com uma pessoa, mais parecemos e pensamos como ela. O novo nascimento, a nova postura diante da sociedade, através da cosmovisão cristã deve ser o fundamento da vida do crente.
Como seguidores de Cristo, as pessoas nunca irão esperar menos de nós. Consciente ou inconscientemente, querem que as atitudes de Jesus sejam reveladas na vida do líder cristão. As práticas constantes da nossa vida acabam por se tornarem intrínsecas ao nosso ser, ou seja, farão parte do nosso caráter. Se não pecamos, o pecado já não é mais constante para nós, é um desvio do alvo que é Cristo. O nosso caráter, depois do novo nascimento, passa de pecador a um santo lutando contra o pecado. Os valores e princípios devem ser transformados baseados nos princípios bíblicos. Como líderes cristãos, não vivemos mais de acordo com o pensamentos da sociedade, mas sim, com os ensinamentos bíblicos.
O líder, muitas vezes, não dispõe de tempo para avaliar a sua própria vida e como ela pode estar mergulhada nos valores da cultura onde vive. Às vezes, precisa que esta seja parada por doença, acidente ou problema para que disponha desse momento de reflexão. No entanto, o apóstolo Paulo sugere que avaliemos nosso estilo de vida e não andemos cheios de compromissos, mas que busquemos a vontade do Senhor Jesus para as nossas vidas. Para que a vontade de Deus seja compreendida, é preciso buscá-la deliberadamente e intencionalmente e sermos cheios do Espírito Santo. Isso requer tempo para comunhão, adoração e louvor a Deus. É Deus quem precisa organizar nossa vida, e não, nós mesmos.
Quando não nos relacionamos intimamente com Deus, pode ser que consideremos o pecado como algo normal. O que era para ser um desvio, passa fazer parte do nosso caráter. É o pecado que quebra o relacionamento de Deus com o homem e o sintoma de uma vida em pecado é o esfriamento da intimidade com o Senhor. Um líder que não tem intimidade com Deus é desqualificado para essa função.
Como todo atleta precisa ser disciplinado, nós, líderes cristãos, como atletas que correm em direção ao alvo, precisamos, também, nos submeter a disciplinas espirituais. Uma vida de oração e meditação na Palavra de Deus são fundamentais na vida do líder cristão. É essa disciplina que irá forjar o caráter e que nos fará receber os recursos necessários para prevalecer sobre a cultura do mundo e, com isso, discipular outros como Cristo nos discipula.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

"Amo seu jeito, suas formas, algo que só você tem... invisível aos olhos, mas inegável ao coração" Autor desconhecido

sábado, 5 de junho de 2010




"Sonhei ter sonhado
Que havia sonhado
Em um sonho lembrei-me
De um sonho passado
O de ter sonhado
Que estava sonhando
Sonhei ter sonhado.
Ter sonhado o que?
Que havia sonhado estar com você.
Ter estado que é tempo passado?
Um sonho presente
Um dia sonhei
Chorei de repente
POis vi despertado
Que havia somente sonhado"

*Não lembro o autor... rsrs... mas não fui eu...
Esta poesia abria meu caderno de poesias e frases fofas da adolescência...
Perdi esse caderno... que triste... tinha umas coisinhas legais pra caramba...=(
Tenho que fazer outro... rsrs

"Crônicas de Nárnia" - Um convite para sonhar


Após o sucesso dos filmes “Crônicas de Nárnia – O leão, a feiticeira e o guarda-roupa” e “Crônicas de Nárnia 2 – O Príncipe Caspian”, a série, antes desconhecida, de livros do autor C.S Lewis passou a ser conhecida e procurada no Brasil.
O volume completo de “Crônicas de Nárnia” é composto por sete crônicas, sendo que as que foram filmadas são relativas a segunda e a quarta fábulas da série.
C.S Lewis era um irlandês cristão, intelectual e estudioso, contemporâneo de J.R.R Tolkien, autor da série “O Senhor dos Anéis”. Lewis teve como intenção inicial nesse livro, escrever histórias infantis, mas elas, até hoje, atraem jovens e adultos. Com uma temática fantástica e um enredo cristão, o autor consegue abranger toda a história bíblica através dos personagens.
“O Sobrinho do Mago” é a primeira crônica e faz uma alusão ao livro de Gênesis, onde ocorre a criação do mundo através da palavra de Deus. O leão Aslam, personagem central das “Crônicas” traz Nárnia à vida através de palavras e do seu sopro (João 1:1-5). Em meio às viagens entre o mundo real e a terra de Nárnia, as primeiras crianças conhecem essa nova realidade, que pode ser comparada ao Jardim do Éden.
Nárnia é um país perfeito, onde tudo está em sintonia e as criaturas são animais falantes, anões, gigantes entre outras criadas pela imaginação do autor e/ou comuns em contos de fadas. Os homens e mulheres, aqui chamadas de “Filhos de Adão” e “Filhas de Eva”, sempre aparecem para retomar a paz e liberdade a Nárnia, já que são eles que sempre reinam sobre o país.
A primeira vez que o equilíbrio em Nárnia é quebrado se dá através da entrada e reinado da Feiticeira Branca, que traz um inverno de 100 anos ao lugar. Essa é a temática da segunda crônica: “A leão, a feiticeira e o guarda-roupa”. É nesse história que os irmãos Pedro, Susana, Lúcia e Edmundo aparecem pela primeira vez, após chegarem a Nárnia através de um velho guarda-roupa.
Para entender a ligação entre o guarda-roupa e Nárnia é preciso ler a primeira crônica, assim como ler, sequencialmente, cada uma delas para que se entenda toda a história de Nárnia, relatada pelo autor do princípio ao fim (de Gênesis a Apocalipse). Para quem conhece as histórias bíblicas, irá se divertir tentando entender o que se passava na mente do autor quando criou cada personagem. Cada detalhe da história pode ser considerado uma alusão aos acontecimentos bíblicos.
Das sete crônicas, a única que não contém nenhuma viagem entre o “mundo real” e Nárnia é “O Cavalo e seu menino”. Nessa história, todos os personagens estão em Nárnia e como todas as outras narrativas, possui lições de vida maravilhosas.
O volume único, que abarca todas as sete crônicas ainda traz um presente no final: um texto do autor sobre “Três maneiras de se escrever para crianças”, que relata a opinião de Lewis sobre o processo de criação de um livro infantil.
“Crônicas de Nárnia” não é somente mais um livro de ficção. São mais de 700 páginas de aprendizado, educação e diversão. É um convite ao retorno do mundo infantil da imaginação sem futilidades. Crianças podem sonhar e “Crônicas de Nárnia” prova que adultos também.