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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Eleições 2018: o efeito Bolsonaro

Recebi a imagem em um grupo (hahaha) deve ser print de alguma das lives.
À esquerda de Bolsonaro, está a esposa, Michele. À direita, uma intérprete de Libras

 Que a internet mudou a forma de fazer muita coisa, todos nós sabemos. Mas a transformação que ela realizou na campanha eleitoral deste ano, talvez ninguém pudesse prever. Concordam que o período eleitoral deste ano foi completamente atípico?









Vou chamar a discussão em torno do efeito-causa da internet na campanha, de “efeito Bolsonaro”. 


O novo e o velho: o que mudou?

Não estou falando de preferência política. Quero falar de uma nova forma, quase “sem querer” de fazer propaganda eleitoral. A minirreforma eleitoral já promoveu algumas mudanças e restringiu período (de 90 para 45 dias), dinheiro (proibiu financiamento por pessoas jurídicas) e material para os candidatos (agora não pode fazer um monte de coisa como, por exemplo, plotar o carro inteiro, pintar muros etc). Isso já gerou uma necessidade de transformação na maneira de fazer campanha. Não vimos tanto material sendo distribuído nas ruas, por exemplo, afinal, os gastos deveriam ser menores e o papel se tornou um meio com pouca eficiência e credibilidade. Os candidatos focaram bastante na internet. E ela foi primordial para os resultados. Com pouco dinheiro e pouco tempo na televisão, só restava o uso do meio de comunicação que alia alcance direto e barato com o público.

A televisão e o rádio aliás, que eram meios importantes para se conhecer o candidato, mostraram-se praticamente ineficazes. Não pelas notícias em si, mas pelo horário gratuito que, distribuído aos partidos políticos de acordo com presença na Câmara, tornava-se injusto, inclusive. Na TV, enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) tinha tempo suficiente para gastar criticando adversários, Jair Messias Bolsonaro (PSL), com seus oito segundos, apresentava somente uma foto com nome, número da legenda e slogan. Era menos tempo que os candidatos ao legislativo. Não era possível depender somente disso. E Alckmin, mesmo com essa estratégia, manteve desempenho muito abaixo do esperado durante todo período de campanha..

Para Bolsonaro, o trabalho com as redes sociais vinha sendo feito progressivamente há alguns anos. Inclusive, com três cabos eleitorais efetivos: Carlos, Flávio e Eduardo, filhos do capitão. Jovens e eleitos para cargos políticos, foram importantes para a campanha do pai e a presença na internet. Carlos é vereador no Rio de Janeiro, Flávio, senador e Eduardo, deputado federal.


Da água turbulenta para o vinho da comemoração

No entanto, tudo mudou a partir de um acontecimento quase cinematográfico: um atentado com faca no meio de uma multidão, durante a campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. O fato aconteceu no dia 6 de setembro. Coincidentemente, uma data simbólica, visto que era véspera do feriado em comemoração à Independência do Brasil (quer mais “patriota” que isso?”) e um mês antes do primeiro turno das eleições. A partir daí, durante a internação, a campanha passou a ser feita pelos filhos, por eleitores e totalmente voltada para as redes sociais. Os eleitores faziam posts do tipo: “Descansa, capitão, estamos fazendo a campanha por você.” Foram dois grandes procedimentos cirúrgicos e uma bolsa de colostomia que o acompanhará até dezembro ou janeiro. Foi eleito e, talvez, ainda esteja com a bolsa durante a posse. No entanto, vida que segue. Após perder 15 kg e ficar visivelmente debilitado, hoje, se recupera.






Internet: voz do povo e voz para o povo

Antes do atentado, Bolsonaro já estava em primeiro nas pesquisas. No entanto, o acontecido parece ter impulsionado a campanha. Particularmente, a impressão que tive é que muitos que estavam retraídos por serem eleitores do militar reformado, “saíram do armário”. As pessoas começaram a fazer campanha em suas redes sociais e, até mesmo, vídeo com música e dança em homenagem à Bolsonaro surgiu. Meus contatos virtuais estavam divididos, mas quem era 17, se dedicou à campanha. Alguns postavam o dia inteiro no face e, principalmente, nos stories do whatsapp. No whatsapp, grupos com mais de 200 pessoas, frenéticas, comentando o que rolava pelas redes. Conheço gente que estava em cinco de uma vez (eu não aguento não rs).

Quando chegou em casa, já no final do mês, faltando pouco tempo para as eleições, a estratégia utilizada por Bolsonaro foram as “lives”, vídeos ao vivo, transmitidos pelas redes sociais. Lá estava o candidato acompanhado de outras pessoas e de uma intérprete de Libras, em uma mesa, com cenário improvisado. Bem diferente das super produções, até românticas, que estamos acostumados nas propagandas eleitorais da televisão. Era quase um bate-papo, de alguns minutos, muitas vezes, abordando os temas que surgiam na imprensa e na internet por aqueles dias. E assim, dia após dia. Anunciava o horário, entrava ao vivo e conversava com o público.

No instagram e no twitter, bem ativo, fazia posts sobre decisões, explicações e propostas de campanha. E era dali que a imprensa recolhia as informações. Enquanto os outros candidatos estavam na rua, seguidos por repórteres e dando entrevistas, foram poucas vezes que Bolsonaro falou para a imprensa. A escolha foi a campanha direta com seus seguidores/eleitores.

No primeiro turno, não foi aos debates no primeiro turno por orientação médica. Mas, quando liberado, escolheu não ir também. Estratégia (já estava com ampla diferença para o opositor) ou saúde (afinal, seriam momentos de tensão e muito tempo em pé, falando)? Um ou outro, o debate não interferiu no resultado. Se interferiu, não chegou a atrapalhar. Bolsonaro venceu as eleições com pouco mais de 55% dos votos. E, como presidente eleito, está montando seu ministério. E qual meio ele utiliza para divulgar suas decisões? As redes sociais. E ainda deixa claro que ali é o seu meio oficial de informações.




Tudo mudou… é preciso mudar!

A forma de se comunicar mudou e isso está sendo levado para todos os níveis da sociedade. Quando cursei Jornalismo, há mais de dez anos, o Facebook nem era conhecido no Brasil e os celulares não possuíam internet e aplicativos, eram basicamente para fazer chamadas e enviar SMS. Hoje temos um computador na palma das mãos: instrumento poderoso para informar e ser informado, porém, com bastante cautela.


Além de Bolsonaro, outros candidatos que possuíam pouco tempo na televisão, inclusive candidatos ao legislativo, também “enviavam” os eleitores para a internet, sugerindo lives durante o horário eleitoral ou indicando a leitura do plano de governo em seus websites. Diferente dos meios de comunicação de massa, a internet nos permite acessar a informação conforme desejamos. Ao invés de todos assistirem o mesmo programa, ao mesmo tempo, eu consigo acessar um vídeo no YouTube ou uma live no Facebook/Instagram, sobre assunto ou pessoa que seja relevante para mim. E é isso que faz a diferença. Esta “diferença” pode ser boa ou ruim, dependendo de como ou por quem a informação é acessada.


Mais do que nunca, a internet se tornou extremamente relevante e, com certeza, nas próximas eleições, esse meio será visto como prioridade no momento de estabelecer as estratégias de campanha.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Ame ou odeie? x Ame ou odeie!

Em um mundo onde se prega a necessidade de tolerância, o ódio parece crescer cada vez mais.

Ao assistir as notícias, vemos o aumento do terrorismo, de passeatas que eram para ser pacíficas e acabam em brigas e destruição, intolerância religiosa e assassinatos cometidos aleatoriamente ou por aqueles que deveriam cuidar. Fato é, que as pessoas estão amando odiar.

No período de eleições esse ódio fica bem visível. Quem vota em A, acha que está certo e quem vota em B, acha que quem vota em A está errado. E é um círculo vicioso. Os "grupinhos" se formam e se unem para odiar uns aos outros. Quem prega a tolerância, se torna intolerante. Quem diz que o candidato X prega o ódio, xinga até a terceira geração dos eleitores dele. E assim vai... No fundo, as pessoas não são tolerantes com a opinião alheia. O país fica dividido. OKOKOKOK Eu tinha começado a escrever isso antes de um acontecimento trágico ocorrer. Vou deixar o que eu já tinha escrito lá embaixo... mas até saí do clima. Eu ia falar de "forma preventiva"... aí me acontece isso... aiaiaiaai.



O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) recebeu uma facada em pleno Calçadão da Rua Halfeld, em Juiz de Fora, Minas Gerais, na tarde da quinta-feira, 6 de setembro. Na véspera do feriado que comemora a Independência do nosso país, um candidato, em campanha eleitoral, sofreu um atentado. 



A ideia da democracia é que o poder está nas mãos do povo, o que significa que está nas mãos da maioria. E que vença o melhor! No caso das eleições, que vença o que conseguir convencer a maioria de que suas propostas são melhores. Se em uma democracia vence a maioria, um certo número de pessoas ficará insatisfeito. E nunca se sabe o que pode vir a acontecer com essa insatisfação.

Todos tem direito de protestar. O problema é como é feito o protesto. As pessoas tendem a levar para o lado pessoal. Protegem ou insultam o candidato como se fosse alguém próximo. Perdem amizades por conta dos poderosos que nunca vão nem apertar as mãos.

O voto pode sim mudar a realidade de uma nação. Mas vale a pena perder relacionamentos por isso? Vale a pena odiar alguém? Nada se ganha com ódio gratuito.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Vamos falar sobre o Arrebatamento da novela da Record?

Todas as crianças sumiram durante o Arrebatamento.
Imagem da novela retirada do site Veja.com.br

"Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, 
assim será também a vinda do Filho do homem." Mt 24:27

Ontem, 6 de fevereiro de 2018, foi ao ar uma das cenas mais esperadas da novela "Apocalipse", da Record TV: o Arrebatamento. A ficção busca retratar os últimos dias em uma visão "pré-tribulacionista" (vertente que acredita que Jesus busca a Igreja secretamente primeiro, em seguida, acontece a Grande Tribulação e Ele volta novamente em grande glória, visível a todos). Eu, particularmente, creio nessa visão mas, de jeito nenhum, vou ousar a pensar como sendo a única proposta correta. Também não estou aqui para discutir se esta, ou aquela, que está certa. O que eu acredito, efetivamente, é que Jesus vai voltar (Ele prometeu e suas promessas nunca falham) e eu vivo a minha vida aguardando e vivendo para Ele. 

Voltando ao assunto da novela... A cena do Arrebatamento foi arrebatadora! Uma sequência enorme de cenas (cerca de 14 min), muito bem editadas e dirigidas e com efeitos especiais fantásticos! O que foram aqueles acidentes de helicóptero e de avião???!!
Mais uma vez, em uma cena esperada, a Record se superou. E o fato deles sempre nos prepararem para os grandes momentos, não perde o sabor... Podemos nos preparar para estar na frente da tela, esperando. Como foi com as pragas no Egito, a abertura do Mar Vermelho, as muralhas de Jericó e os homens da fornalha, mais uma vez, tinha data e hora para o público estar na frente na televisão. E a produção da novela cuidou de cada detalhe.

O Arrebatamento

Como alguém que passou a vida inteira ouvindo sobre o Arrebatamento e a a volta de Jesus, seja em palestras, pregações, músicas ou lendo a própria Bíblia, cada detalhe aconteceu ontem. Teve helicóptero, avião e carros desgovernados, porque os pilotos foram arrebatados. Teve gente aceitando Jesus de verdade, segundos antes do Arrebatamento. Teve gente "aceitando Jesus" e não sendo arrebatado. Tiveram aqueles que todo mundo já sabia que seriam arrebatados e teve sala de aula, berçário e parquinho vazios após o Arrebatamento, pois Jesus levou todas as crianças. E, claro, tiveram aqueles que foram "deixados pra trás", seja porque nem sabiam o que estava acontecendo, seja porque não criam que aquilo iria acontecer um dia. 

Depois da sequência de tirar o fôlego, surge na tela um Sérgio Marone imponente (diga-se de passagem, ele está perfeito nesse papel). Alto, bonito, com presença marcante, vaidade extrema, muita maldade e boa oratória, Ricardo Montana é um Anticristo perfeito. Lembrando que a novela é uma ficção baseada em vertentes teológicas que não são a verdade absoluta, não vamos discutir as origens do personagem também. Vamos nos ater à cena final do capítulo de ontem. O Anticristo olha diretamente para a câmera (achei ousado!) e diz: "Let´s begin! Agora sim, chegou a minha hora!" Li resenha de site que disse que podia ter passado sem essa cena. Gente!! Achei maravilhosa. Achei ousada! Achei tãããão "season finale, partiu pra outra temporada!" Até mesmo, porque a ideia é essa. Agora começa uma nova temporada. 

Ricardo Montana - o Anticristo - finalizou o capítulo do Arrebatamento
preparando o público para os próximos acontecimentos.

Imagem: notíciasdatv.uol.com.br

O que será de quem ficou? Será que vão entender que foi o Arrebatamento? Como irão reagir? E, principalmente, como será o governo do Anticristo na Terra? São as cenas dos próximos capítulos que vão dar um novo ritmo à novela. Agora começam mais cenas de ação, de violência, de suspense... efeitos especiais! Os cavaleiros do Apocalipse entram em ação e, com eles, todos os desastres. E aguardamos que a Record nos surpreenda novamente. 

Momentos, cenas, personagens marcantes

Alguns detalhes me marcaram nesse capítulo. Em primeiro lugar, o caso do Bruno, irmão da Talita... (acho que era esse o nome dele hahah). Ele já estava com coração quebrantado, pois passando perto da pregação, foi atraído e recebeu a salvação naquele momento. Não sabia nada sobre doutrinas e teologia. Ele simplesmente recebeu o Senhor Jesus de verdade e foi arrebatado naquele momento. Isso nos mostra que sempre é tempo. Oportunidades não nos faltam. É preciso correr para o Pai enquanto há tempo.

Zoey, a jornalista famosinha, é a outra personagem que me marcou nesse Arrebatamento. Algum tempo antes, em conversa com os pais, ela havia declarado que sentia saudades da igreja e sabia que estava em débito com o Senhor. Ela foi criada na igreja e era uma moça de fé e princípios. No entanto, a vida profissional e sentimental "engoliram" o tempo com Deus. Jesus já não fazia tanta diferença assim na vida dela. Consequentemente, enquanto o pai e a mãe subiram, ela permaneceu. Quem cresceu na igreja deve conhecer a frase: "Não vai subir pro céu na barra da saia da mãe".

Sobre a novela

Não acompanho "Apocalipse" como acompanhava "Os Dez Mandamentos I e II" e "Terra Prometida". Acho que até "O Rico e o Lázaro" eu vi mais do que a novela atual. No entanto, apesar dos problemas de bastidores (a autora - a sensacional Vivian de Oliveira - não tem muita liberdade de criar, pois os líderes da Igreja Universal interferem no trabalho), a construção dos personagens, como sempre nas obras de Vivian, foram muito bem feitas e culminaram no resultado do Arrebatamento. Contudo, os vários ambientes nos deixam um pouco confusos, assim como a história do serial-killer, especialmente para mim, que não acompanho diariamente a novela. Na minha opinião, a quantidade excessiva de personagens é um problema que às vezes, tende a atrapalhar as obras da autora. 

No entanto, a forma como Vivian de Oliveira consegue relacionar a Bíblia com a ficção, "explicando" para o telespectador como poderia acontecer determinada coisa, é muito interessante. Desde os "Os Dez Mandamentos" percebo essa sensibilidade em relacionar o texto bíblico ao texto da novela. Na minha opinião, nem os acréscimos atrapalham o contexto da Palavra de Deus. É só assistirmos a novela entendendo que aquilo é uma ficção BASEADA em texto bíblico. E "Apocalipse" é um enorme desafio. Cada um pensa de um jeito e ela teve que escolher um lado pra acreditar e investir nele. 


Enfim...

Como disse anteriormente, se vai acontecer ou não dessa forma, nós não sabemos. Só Deus sabe como serão os momentos finais. Mas de uma coisa sabemos: a Palavra de Deus está se cumprindo. O amor está esfriando. A violência está aumentando. Guerras e rumores de guerras estão aí... nação contra nação, filhos contra pais e pais contra filhos. Dói o coração ouvir as notícias.

Eu estou me preparando para a volta do Cordeiro, do meu amado Noivo, que irá me buscar para as Bodas Dele. E você? Está preparado(a)? A novela só deu um gostinho do que irá acontecer. Foi um alerta!






terça-feira, 14 de março de 2017

Com Cristo: trazendo a juventude à adoração

Os integrantes da Com Cristo: da esquerda para a direita
Mateus Louback (bateria), Will Bertolozo (baixo), Gabriel Rodrigues (vocal e guitarra), 
Gabriela Neves (vocal), Nilo Fernandes (guitarra) e Lucas Bertolozo (teclado)
Jovens no mundo todo possuem o sonho de montar uma banda. E, dentro das igrejas, existem milhares, talvez milhões, de meninos e meninas presenteados por Deus com dons relacionados à música e que têm esse desejo. Mas o que faz o sonho se transformar em realidade? A “Com Cristo”, banda formada por membros da Juventude Onda, da Igreja Batista Resplandecente Estrela da Manhã (Ibrem), em Juiz de Fora, Minas Gerais, é um exemplo de sonho que se fez real.
Em julho de 2015 a Com Cristo lançou seu primeiro EP (gravado em estúdio), totalmente composto por músicas autorais. Cerca de 2 mil pessoas compareceram ao lançamento do disco, que aconteceu na tenda da Ibrem. Convites de diversas igrejas em Juiz de Fora e outras cidades do Brasil têm levado os jovens a espalharem a mensagem do Evangelho. O estilo alegre e espontâneo de adorar é o diferencial da banda.

Como tudo começou...
O desejo de expressar adoração através dos dons dados por Jesus partiu do líder, Gabriel Rodrigues. “Chegou um momento que surgiu em mim e na Gabriela Neves, o anseio de gerar em Deus uma banda que expressasse, através do louvor, a linguagem da nossa juventude”, explica Gabriel.
Mas, o que aconteceu para que tudo desse certo? De acordo com o jovem, junto com a Gabriela, vocalista do ministério, ambos submetiam-se às autoridades da igreja. “Buscávamos andar como a Bíblia relata acerca do profeta Samuel, que servia ao Senhor perante Eli, o sacerdote, respeitando as autoridades que Deus implantou sobre nós”. E, assim, o tempo foi passando.
Certo dia, enquanto aguardavam a esperada oportunidade, surgiu a proposta de começarem a tocar durante os cultos de jovens. Segundo Gabriel, eles ainda não tinham em mente quem seriam os músicos ou qual seria o nome do grupo, mas aquele era o início. “No final do ano de 2008, fomos convocados para montar a banda que tocaria no congresso de Carnaval do ano seguinte. A alegria foi inevitável! Deus se mostrou fiel para cumprir todas as promessas”, ressalta.

A formação da banda...
Mas, esse era somente o primeiro passo. Ainda era preciso pedir a Deus que enviasse as pessoas certas para integrarem o grupo. Os primeiros a aceitarem o desafio foram o Will, baixista e tio do Gabriel e seu filho, Lucas, tecladista. Em seguida, chegaram o Nilo, para compor a guitarra e o Matheus, na bateria.
Essa, que é a formação atual da banda, demorou um tempo até acontecer. Gabriel conta que orava e pedia que Deus enviasse as pessoas certas, porque antes ele mesmo havia tentado criar uma banda, que não deu certo. “Mas o desejo permaneceu em meu coração e passei a clamar por integrantes que fossem da vontade Dele, e assim aconteceu. Hoje, estamos juntos em um mesmo propósito: servir a Deus em nossa Igreja local e na Juventude Onda. O resto é consequência da vontade de Deus”, conclui.

O nome da banda...
O nome “Com Cristo” foi escolhido pelo próprio Gabriel e ele busca sempre lembrar aos integrantes da banda a responsabilidade que esse nome traz na vida de cada um. “Se não estivermos conectados com Ele não haverá unidade no ministério, ou melhor, o ministério nem existiria, porque, se Jesus é Deus e Deus é amor, sem Ele nada faz sentido”, ressalta o vocalista.

A primeira música autoral e a gravação do EP...
“Santo Espírito” a música que, inicialmente, parecia ser muito simples, quando ministrada pela primeira vez em um culto da juventude da Ibrem promoveu uma manifestação sobrenatural. A música é de autoria da Nathália Carneiro, irmã mais nova da Gabriela.
Gabriel ressalta que a banda já recebeu diversos testemunhos relacionados aos momentos em que essa música era ministrada e isso acabou despertando para que pudessem compor mais canções. 
A gravação do EP não era algo esperado e foi incentivo do pastor Paulo Jabur. Segundo o líder da Com Cristo, Deus enviou profissionais capacitados, equipamentos de qualidade e recursos através de pessoas que investiram financeiramente.
“O apoio dos nossos pastores e igreja e a expectativa de pessoas que nem sequer conhecíamos nos cativou e nos confortava ainda mais no caminho para a conclusão desse projeto”, afirma Gabriel.

Confira aqui o vídeo da música DIGNO É O CORDEIRO. O vídeo mais acessado da banda.  

Os desafios como jovens cristãos...

Gabriel entende que um dos maiores desafios dos jovens nas igrejas é a imaturidade, que só pode ser vencida através da submissão às autoridades que Deus instituiu. “Quando isso não acontece, eles se frustram, pois estão se esforçando e não conseguem ver frutos. Temos que seguir o exemplo de jovens citados na Bíblia, como Samuel, que servia ao Senhor perante Eli. Além de outros, como Daniel, Davi, José e Timóteo”, conclui.



De Juiz de Fora para o Brasil e o mundo! 
A banda Com Cristo, que nasceu na Juventude da Igreja Batista Resplandecente Estrela da Manhã (Ibrem) vai gravar seu primeiro CD ao vivo. 
O evento acontecerá no dia 15 de abril no templo da Ibrem às 19h30.