sexta-feira, 15 de junho de 2018

Por mim e sobre mim

Foto: Dani Menezes

** 32 anos (10/06/1986)**

👶 Carioca de nascimento, mineira de coração. Moro em Juiz de Fora, mas já passei dois anos na cidade Maravilhosa, Belo Horizonte.
📝 Jornalista, estudante de História e professora de Teologia.
👰 Solteira, sem filhos
📖 Cristã/Batista
🤓 Apaixonada por nerds/geeks, apesar de não entender muita coisa. Sou daquelas que curtem filme de heróis mesmo rsss
🌎 Amo viajar!! Fui na Disney já, mas tinha cinco anos, então não conta muito. No Brasil, só não conheço nada da região Norte. Das outras, pelo menos uma cidade ou estado eu conheço. Meus pais sempre gostaram muito de viajar...
🏛️ Não sou do mato, nem da praia, apesar de já ter tido boas viagens nos dois... Gosto mesmo é de arquitetura, história, museus e prédios.
🗽 Sonho de consumo é NY e Israel (curso de Arqueologia)
🍱 Bebo muito: café!! E amo comida japa.
Clarissa: variação de clara. indica uma pessoa firme nas suas decisões. embora vaidosa e bastante voltada para si própria, desde criança ela exibe um comportamento maternal em relação a quem precisa de ajuda.
Clara: significa brilhante, ilustre e revela uma pessoa com forte senso crítico e muita racionalidade. Nem sempre os outros entendem seu autocontrole e seu perfeccionismo, mas essa é sua forma de lutar pelo sucesso. geralmente, progride muito na vida. do latim "brilhante, luzente, ilustre".
Lissa - grego "abelha" e divindade

********

Depois desse bate-bola aí em cima, vou acrescentar alguns detalhes…
Talvez seja um exercício para mim mesma, talvez seja legal para quem acha que me conhece, mas não me conhece de verdade rsss (isso acontece muito, né?). Então vamos lá!

Dizem que mudamos nossa forma de pensar a cada sete anos. Acho que isso pode acontecer até em menos tempo, afinal, o tempo está passando cada vez mais rápido e cada vez mais coisas acontecem conosco. Essa mudança é muito real em mim. Talvez sonhos frustrados ou acontecimentos inesperados sejam a razão disso. Eu mudei demais.
Confesso que já fui mais sonhadora. Já tive mais objetivos na vida, inclusive objetivos a longo prazo. Admiro quem sabe o que quer. Confesso que eu já pensei saber e hoje não sei muito. Vivo cada dia. Tenho alguns sonhos antigos sim. Conhecer Israel é o principal deles. Este eu não escondo. Este todos que me conhecem mais profundamente sabem!
Eu amo o que faço. Também não escondo. Decidi ser jornalista com 15 anos. Digo que foi Deus que mandou, porque creio nisso. Entendo que, de alguma forma, tem a mão Dele e Ele tem algo para fazer através de mim nesta profissão. Confesso que, o que me levou a buscar o Jornalismo foi a televisão. Sou apaixonada por televisão e cinema. No entanto, ao conhecer as possibilidades de mercado, percebi que existia mais e me apaixonei por assessoria. Gosto de trabalhar por aquilo que acredito e tornar visível para as pessoas. E eu “visto a camisa” mesmo! Mês que vem faço 10 anos de formada.

Pra mim nada acontece por coincidência. Se coloquei minha vida nas mãos Dele, eu creio que Ele irá fazer muito do que eu já sonhei, porém, às vezes não é da forma que pensamos que seria. Meu último estágio foi na Prefeitura de Juiz de Fora. E eu gostei tanto da experiência, que desejava voltar. E não é que voltei? Oito anos depois, entrei pelas portas da mesma secretaria que trabalhei no final do meu período acadêmico. Nada é por acaso. Algumas vezes, oramos silenciosamente e Deus ouve e responde no tempo Dele e da forma Dele.

Já contei que sou apaixonada por TV né? hahaha Então… não era nem pelo jornalismo em si, era mesmo por filmes e novelas. O “sonho” original era ser atriz hahaha. Já fiz peça de teatro na escola, no curso de inglês, fiz parte de grupo de teatro na igreja (sim, eu já entrei gritando igual criança pela igreja! kkkkk) e já até fiz curso rápido (e caro…) com ator global. Mas, não fui atrás. Deixei pra lá por “n” fatores. No jornalismo, TV também não é algo fácil… A visibilidade é enorme, mas para cada repórter ou apresentador que você vê na telinha, existem diversos outros profissionais por trás para que ele possa estar ali. Estar na frente da câmera é uma chance em cem (sei lá, tô chutando rss)... mas tem que ter o perfil para a tela. Nem todo mundo fica bem e isso é fato.

Enfim, após essa confissão profunda (kkkk) não digo que fiquei frustrada não. A vida me levou por outros caminhos e, uns oito anos depois que formei, comecei a ter algumas oportunidades de fazer vídeo e isso já me deixa bem feliz. Aliás, agora todo mundo pode, né? Mas na minha época não era assim não (kkkk). Falei igual velha, né? Mas é verdade. Em dez anos o mundo deu uma reviravolta em termos de tecnologia e internet!!
Alguns sonhos e projetos, Deus já me permitiu realizar. Cursar Teologia foi um deles. A oportunidade de ir para Belo Horizonte, para o Seminário Teológico Carisma, morar sozinha, passar “altos perregues”, “mergulhar” dois anos na Palavra de Deus foi um tempo que eu desejava muito e nunca irei esquecer. Dentro dele, aconteceu algo muito interessante. Quando eu tinha uns 16 anos, fui a BH com uma amiga e nós duas éramos bem fãs do Diante do Trono na época. Sou “valadete” até hoje (hahaha), passei parte da adolescência acompanhando o Diante do Trono, incluindo ir a várias gravações do grupo e de alguns solos. Neste dia, fomos à Igreja Batista da Lagoinha e subimos no púlpito. É claro que fiquei encantada com aquela igreja linda, enorme e que eu via nas fitas (sim! Fitas!! kkkk). Quem diria (Deus diria!) que em 2011 seria eu naquele púlpito, como oradora da turma e falando para professores que foram exemplo para mim e, entre eles, o próprio Pr Márcio Valadão (fofo, maravilhoso!). Foi um momento único e de realização do sobrenatural do Senhor!

Lá no Carisma descobri que amo dar aulas. Amo ensinar a Palavra de Deus. De alguma forma (sobrenatural mesmo…) eu tenho alguma facilidade de transmitir o ensinamento para as pessoas. Quando voltei para Juiz de Fora, uma porta se abriu em um Seminário de uma igreja na cidade, mas, infelizmente, não consegui concluir aquela turma, pois comecei a trabalhar e os horários não conciliavam. Alguns anos depois, novamente de forma sobrenatural, fui convidada a ministrar aulas em um seminário onde dou aula hoje. Um tremendo desafio, pois são matérias densas, complexas e o material era preparado por mim mesma (no outro seminário eu já tinha a apostila-base).

Foram muitas as idas e vindas da minha vida. Foram muitas as quedas e muitas as vezes das quais levantei e continuei a andar. Fiquei quase três anos desempregada. Foi um “deserto” onde Deus tratou comigo de forma profunda. Eu nunca gostei de ficar completamente parada. Nesse período, eu arrumava alguma coisa para fazer: trabalhei em festas, fiz maquiagem para fora, estudei para concurso (foram muuuuiitasss provas, literalmente kkkk) e virei doceira. Descobri nesse período que tenho mão boa para doce.

Meu brigadeiro é bom, mas o que faz sucesso mesmo é meu beijinho (hahahahahahah)... a palha italiana também e o brigadeiro de café, então... Sempre me virei como podia. Aliás, quando morei em BH, fiz freela de assessoria e vendi balas e barrinhas de cereal nas aulas. Nunca tive vergonha de trabalhar. Era mais problemático ter que ficar pedindo dinheiro do que correr atrás do meu. Meu pai sempre me ajudou, afinal, ele era o fornecedor. Ao invés de me dar o peixe, ele me ensinava a pescar. Graças a Deus por isso, né?

Estudar é algo que gosto. E muito! Eu fico meio sem rumo quando não tenho nada na minha cabeça. Mas é estudar o que gosto. Estudar por prazer e não por necessidade. Esse é o meu objetivo ao cursar História. Era um sonho. Não tenho planos de ser isso ou aquilo, de concluir o curso assim ou “assado”... Gosto de adquirir conhecimento. É um hobby mesmo.

Acho que vou terminar por aqui. Sou mais complexa do que pode parecer externamente. Talvez, quando olhamos para alguém, não imaginamos tudo o que aquela pessoa enfrentou para estar ali. Escolhi essas partes da minha vida, porque acho que é o mais visível hoje… o exercício de se descrever é um dos mais difíceis que podemos realizar. Mas tá aí. Eu consegui, pelo menos em parte. Hehehe.