segunda-feira, 11 de julho de 2016

Voltemos a viver a vida real!

Rafael, meu irmão; Francisco, meu pai e euzinha, diva!

Para mim, essa foto é repleta de significados. 

É família. Mamãe tira a foto do papai com os filhos em um momento de total espontaneidade, comunhão e inocência. 

É amor. É infância. É infância, em família, cheia de amor e bem vivida. 

Mas, o maior significado ao ter acesso a uma foto como essas é o fato de ter que tirar foto da foto, pois ela foi revelada. 

Revelada daqueles filmes de rolo, que tínhamos que fazer escolha dos momentos em que gostaríamos de guardar e, que nos geram imagens, ainda assim, tão espontâneas como essa.
Era um tempo em que se vivia a vida. 

Não vivíamos a vida alheia ou a vida virtual. Estávamos em comunhão física com pais, amigos e parentes. Era preciso um pouco mais de esforço para experimentar bons momentos.
As fotografias dessa época analógica eram mais espontâneas do que as de hoje, que po
demos tirar 500 fotos e escolher quais desejamos tornar públicas. 

Para ter acesso a essas imagens históricas era preciso encontrar e compartilhar os álbuns de família. Era preciso ter intimidade para conhecer a intimidade do outro.

Era um tempo que não existiam filtros e aplicativos de edição antes da revelação. Era preciso, literalmente, pagar para ver o que o rolo do filme havia captado. 
Máquina fotográfica analógica. Minha mãe tinha uma assim.
Rolo de filme fotográfico



E, às vezes, pagávamos para ver que tínhamos perdido o rolo do filme. Os momentos bons tinham ficado somente na memória. Outras vezes, alguém tinha saído de olho fechado ou fazendo "chifrinho" no colega e não tinha outra imagem para substituir.

Era a vida como ela realmente é.
Hoje, as fotos são maquiadas.

Além da maquiagem das pessoas, as imagens passam por filtros e edições antes de irem a público. Tudo parece tão lindo. As cores são sempre perfeitas.
É a farsa das redes sociais, que deseducou o ser humano a viver a verdade física e ensina a viver a mentira virtual.

Que possamos publicar mais fotos sem filtro. Que nossa vida não passe por aplicativos de edição.
Que você viva a vida como ela realmente é. Seja você um fotógrafo amador ou profissional. 
Simplesmente, viva!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A Terra Prometida

Moisés, Arão e Josué guiando o povo hebreu pelo deserto.
Foto: Fanpage "A Terra Prometida"


“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” Josué 1: 8,9





Essa semana a minha novela mais linda de todas, “Os Dez Mandamentos”, chega ao fim. Terça-feira, dia 5 de julho, “A Terra Prometida” terá início. A nova teledramaturgia da Rede Record de Televisão é a continuação da história bíblica da jornada anterior. Na verdade, é agora o momento em que os hebreus entram na tão sonhada, Canaã.

Hoje, ao acordar, Josué 1:9 brotou do aplicativo do tablet. Ao abrir o facebook, um colega tinha acabado de postá-lo e, mais tarde, outra pessoa da minha rede social também postou. Vi a passagem pintada em um muro e outra amiga também postou no facebook à noite. Ou seja, é notório que Deus está querendo dizer algo. Não acho que apareceu tantas vezes diante de mim à toa e escrevo esse texto para declará-la para você também, leitor. Sabemos que esse versículo se trata de uma mensagem de Deus a Josué, mensagem esta que é totalmente atual e podemos tomá-la para nós.



JOSUÉ E A CONQUISTA DA TERRA PROMETIDA

Josué serviu Moisés durante o tempo em que o povo escolhido por Deus passou no deserto. Provavelmente, em seu tempo de Egito, havia sido escravo. No entanto, ao chegar ao deserto, diferente da maioria dos hebreus, não continuou com a mente de escravo. Sua fé era firmada nas promessas do Senhor e no poder do Deus de Israel. O mesmo Deus que enviou as pragas ao Egito, para que o povo fosse liberto, que fez o mar se abrir, para livrá-los da mão de Faraó, que enviou o maná do céu, dentre outras tantas maravilhas.
Difícil é entender como o povo conseguiu duvidar das promessas de Deus, tendo presenciado tantos milagres. A terra prometida já estava próxima e eles deveriam tomar posse da vitória, mas dentre os 12 representantes da Casa de Jacó, enviados para espiar Canaã, somente dois acreditaram que Deus poderia destruir os inimigos e entregá-los nas mãos dos hebreus. Josué e Calebe continuaram crendo que Deus era mais poderoso que os gigantes que tinham visto em Canaã. Eles não mantiveram os olhos nos exércitos poderosos que viriam a enfrentar, eles olharam, pela fé, as bênçãos que teriam acesso naquela terra, que manava leite e mel.
Como consequência, o povo passaria 40 anos vagando pelo deserto, próximos à Terra Prometida, mas sem poder tomar posse dela. Eles não tinham estrutura emocional e fé suficiente para provarem tudo o que Deus lhes havia reservado. Toda aquela geração viria a perecer e somente os que tinham abaixo de 20 anos naquele período entrariam em Canaã. Porém, a fé de Josué e Calebe os fez tomarem posse da promessa. Eles haveriam de entrar na Terra. Não só entrar, mas iriam liderar aquele povo.
A geração com mente de escravo faleceu e uma nova geração, que já nasceu livre, se tornou um povo forte: Israel, o povo escolhido por Deus. As nações ao redor os temiam. Exércitos fortemente treinados eram derrotados por aquele povo do deserto. As guerras eram comandadas por Josué, debaixo do comando do próprio Senhor.



ESFORÇA-TE!


Quando Deus fala para Josué se esforçar e não temer, ele tinha acabado de perder seu líder e, agora, era ele próprio que deveria guiar o povo para a Terra Prometida. Durante a jornada do deserto, o povo murmurou, viveu milagres, mas também, terríveis punições por seus pecados. Agora o momento é diferente para Josué. São tempos de guerra. Depois de 40 anos aguardando, sendo forjado e vendo o poder de Deus, o velho Josué, com cerca de 80 anos, deveria agora comandar um exército que enfrentaria poderosas nações.
É o fim ou o início da jornada? É o fim da preparação e início da posse da Terra. O que antes era promessa, agora se tornaria realidade. Mas, primeiro era preciso lutar! E para essa guerra era preciso levar a espada e o escudo. A espada é a Palavra de Deus e o escudo é a fé que Josué sempre manteve firme.



JOSUÉ, NOSSO EXEMPLO

Sinta-se, hoje, como Josué. Alguém que já foi escravo um dia. Escravo do pecado e de Satanás. Escravo do Império das Trevas, liberto por Cristo e transportado para o Reino do Amor de Deus, como Paulo diz aos Colossenses (Cl 1:13).
Você deve ter uma promessa de Deus em sua vida, que parece muito distante e que, de acordo com as circunstâncias, parece que nunca irá se realizar. Josué vivia em meio a um povo incrédulo. Que viu maravilhas e, ainda assim, duvidou que Deus pudesse cumprir o que prometeu. Mas, Josué escolheu crer. Independente das circunstâncias, dos gigantes, das cidades fortificadas, ele escolheu enxergar as riquezas que Deus tinha preparado.
Ele foi escolhido para guiar o povo até Canaã. Ele não somente entrou na Terra Prometida, mas ele foi essencial para que Israel conseguisse vencer aquelas batalhas. Ele cumpriu o chamado que Deus lhe havia designado. Ele escolheu crer e obedecer.
Crer e obedecer são escolhas nossas. Os anos do deserto podem nos preparar para tomar posse e aproveitar a promessa ou podem ser anos de entrega em que vamos perecer sem experimentar as bênçãos reservadas por Deus.
O fato é que sem a Palavra de Deus, sustentada e protegida pela fé, não vamos muito longe. Iremos andar em círculos, chegarmos até próximos da promessa, mas não conseguimos tomar posse, pois não sabemos verdadeiramente qual é a vontade de Deus para nós. Se não conhecemos a Palavra de Deus, não reconhecemos a promessa, se não temos uma fé firmada, não conseguimos tomar posse.
Depois de mandar que Josué meditasse na Palavra, Deus ainda pediu que ele se esforçasse, não temesse, tivesse bom ânimo e não se espantasse, pois o próprio Deus o ajudaria. Não é da nossa própria força que vamos conquistar as bênçãos. Mesmo depois de guardarmos a fé e a Palavra, precisamos crer que Deus é conosco, que Ele abre os caminhos e faz o que não é possível para nós. Afinal, o esforço é nosso. O milagre é Ele quem faz.


Firme-se na Palavra.

Tenha fé.

Seja esforçado em servir a Deus.

Não tenha medo.

Deus é contigo.

O deserto vai chegar ao fim.

Receba a promessa.