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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

“Anne with an E”: seriado ou obra-prima?


Confesso que desde que encontrei “When Calls the Heart” nos “porões” da Netflix, estou apaixonada por seriados do tipo. Assim como a citada anteriormente, “Anne with an E” é uma série canadense e que se passa num período do início de 1900 lá no interior do Canadá, o que indica uma fotografia belíssima. Mas vamos lá falar sobre “Anne…”.


É claro que a Netflix iria me indicar. A Netflix me entende! hahahahha Concorda? Eu amo séries de época. E, não somente isso. É uma produção lindíssima, com uma história profunda e uma “pegada” super inocente. É para toda família! A série é baseada no livro “Anne de Green Gables”, de Lucy Maud Montgomery (1908), adaptado por Moira Walley-Beckett, produzida originalmente pelo canal canadense CBC e distribuída pela Netflix.


“Anne” me lembra muito a história do livro “Pollyana”, de Eleanor H. Porter, de 1913, com a menina órfã que via o lado bom de todas as coisas, com seu “Jogo do Contente”. Anne veio antes, mas é bem parecida com Pollyana. Ambas são órfãs, muito alegres e cheias de vida.

Lembrei de vir escrever sobre a série, pois li notícias sobre o possível cancelamento. Não acho justo! hehehehe (como se minha opinião fosse fazer uma grande diferença para impedir, né? rs)



Uma menina com muita imaginação. Esta é Anne Shirley, que chega por acaso na fazenda Green Gables. O casal de irmãos esperava um menino para ajudar nos trabalhos da propriedade, mas não tiveram coragem de devolver a órfã e receberam a menina, com um perfil completamente diferente de tudo o que tinham imaginado. A garotinha ruiva, de longas tranças e olhos azuis é interpretada por Amybeth McNulty, uma atriz com pouca idade e muito talento.



A história é temperada por lindas paisagens e figurinos, uma obra-prima! Além disso, a história é envolvente, as atuações são excepcionais e abordam assuntos importantes, tais como o amor de família, a amizade pura entre crianças, o preconceito, entre outras. “Anne with an E” possui duas temporadas disponíveis na Netflix. Vale a pena dizer também que existe uma grande evolução entre a primeira e a segunda temporada, uma evolução na história e na densidade dos temas desenvolvidos. A segunda temporada aprofunda assuntos como bullying, racismo, primeiro amor, puberdade etc. Personagens entram e alguns saem.


A sensibilidade em todos os sentidos desta produção é apaixonante. Uma série com história envolvente e, ao mesmo tempo, inocente, mesmo quando aborda temas complexos. “Anne with an E” é um seriado que vale a pena assistir e decidir se é uma simples série ou uma obra-prima. Assiste lá e depois vem me contar o que achou!




Fonte: Google Imagens, guiadanetflix.com.br e mixdeseries.com.br

quarta-feira, 9 de maio de 2018

"Paulo, o apóstolo de Cristo": Vale a pena ir ao cinema?

O filme é de 2018. Imagem do Google Images,
 
Um filme sobre o Novo Testamento, a partir do livro de Atos, é coisa rara. Com exceção de vários filmes sobre o Apocalipse, poucas são as obras que contam a história de personagens bíblicos do Novo Testamento. Já assistimos diversos filmes, desenhos e seriados sobre as histórias dos personagens do Velho Testamento e sobre Jesus. Mas e Paulo? E Pedro? E João? E os demais apóstolos, durante a implantação da Igreja? E a História do início da Igreja? É certo que os relatos não são tão completos quanto os do Velho Testamento, por isso é necessária uma pesquisa histórica e teológica mais profunda para conseguir fazer uma produção assim.
 
As telas de cinema estão exibindo um filme que busca enfrentar esse desafio. O ator que apresentou Jesus em "A Paixão de Cristo", Jim Caviezel, é o produtor executivo e ator na produção "Paulo, o apóstolo de Cristo". O longa é dirigido pelo jovem diretor e roteirista Andrew Hyatt. Enquando Cavieziel interpreta Lucas, James Faulkner, que atuou em diversos filmes e seriados importantes, está maravilhoso como o apóstolo Paulo. 

O filme...

O filme se passa no período em que Paulo já passou por julgamento em Roma e se encontra na prisão. Lucas corre riscos para visitar o amigo na cela e terminar de escrever o livro de Atos dos Apóstolos. É claro que a produção contém licenças históricas mas, em geral, é bem fiel ao texto bíblico, com diversas citações de Paulo durante os diálogos. O pano de fundo é a loucura da perseguição do Imperador romanos, Nero, aos cristãos, como eles tentam se proteger e como eles pretendem sair da cidade. E, nesses momentos, as cenas são bem fortes. 

Paulo (James Faulkner) e Lucas (Jim Cavieziel)
 O roteiro também possui sua própria interpretação teológica acerca do tão discutido "espinho na carne" de Paulo. Confesso aqui que, com essa parte, apesar de emocionante, eu não concordei rsss... Tenho minhas próprias ideias acerca do tal "espinho", entre outras observações. Mas não vou dar spoiler aqui e quero que vocês observem se conseguem reconhecer isso no filme.  


Outra licença histórica está relacionada com a inserção do núcleo do personagem de Olivier Martinez, um prefeito do Império Romano, responsável pela prisão onde Paulo está guardado até a execução. Ele interage com Lucas e o apóstolo. O casal, Priscila (Joanne Whalley) e Áquila (John Lynch), conhecidos nas Escrituras por acompanharem o ministério de Paulo, também são importantes no longa.

O que achei...

O roteiro não é linear e pode se tornar confuso para quem não conhece o livro de Atos. Para quem está acostumado com o relato bíblico, é totalmente inteligível. O filme é recheado de flashbacks, o que gerou crítica da imprensa. A produção é mais voltada para cristãos mesmo. Não é possível contar tudo o que Paulo fez em menos de 2 horas. A história renderia uma linda série, com certeza.

Como cristã, super recomendo assistir esse filme. Todo cristão deve conhecer e ser impactado com a história da Igreja Primitiva, as perseguições pelo qual passava e a vida em amor e comunidade em que estavam inseridos. A partir do momento em que estamos confortáveis em nossas vidas, em que não somos confrontados por causa do nosso amor a Jesus, temos a tendência de nos acomodarmos e oferecermos a Deus uma adoração monótona. Porém, Ele pede "sacrifício de louvor". Você tem oferecido algum sacrifício a Deus??

"Paulo, o apóstolo de Cristo" nos lembra o quanto o apóstolo sofreu pela causa do nosso Senhor e o quanto nossos irmãos do primeiro século sofreram para que Palavra de Deus chegasse a nós, hoje. Seja grato! Seja confrontado por esse grande filme!


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