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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

DEUS É UM MATADOR DE SONHOS

Foto: Samuel Lima (@photo.samuel_)

 
 
 
Conhece a história de José do Egito? Veja o que Deus fez com ele. Depois de sonhar que seria grande entre os familiares, foi humilhado pelos irmãos, dado como morto, feito escravo, preso injustamente. Deus deu a José um sonho, encheu seu coração de esperança e, depois, o fez sofrer intensamente, passar por incontáveis provações que, talvez, eu e você não aguentaríamos. Talvez nosso coração se fechasse diante deste deserto. Mas, José foi firme e fiel a Deus e chegou no propósito. 






A Palavra de Deus diz que Ele tem, sobre nós, pensamentos de paz para dar a nós, o fim que desejamos (Jr 29:11-13). Através da oração e busca, encontramos Deus e seus propósitos. Quando a Bíblia cita os grandes homens de Deus e suas histórias, ela nos ensina como Ele trabalha. Ele mata os sonhos humanos para construir em nós, os sonhos Dele.

Nossos sonhos de crescimento, que só alimentam nosso próprio ego, são quebrados para que Ele plante em nós sonhos que possam honrá-lo.

Isso não significa que não seremos honrados também. Pelo contrário, os nossos próprios sonhos poderiam nos levar para caminhos distantes da graça de Deus, com fins de morte. Os Dele podem ter caminhos tortuosos a nossa vista, mas que nos fortalecem na caminhada para o fim de paz, pois a vontade Dele para nós é “boa, perfeita e agradável” (Rm 12). José passou por décadas de provações até se tornar governador do Egito, Moisés viveu 40 anos no deserto antes de libertar o povo e guiá-los até a Terra Prometida. Paulo ficou cego e, depois, viveu três anos no deserto antes de começar o ministério. 
 
E você? Como está sendo sua caminhada? Quais sonhos seus, Deus já matou?

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Ele não muda


Como seres humanos, somos criaturas instáveis emocionalmente e espiritualmente. Por isso, para mim, a característica mais interessante de Deus é a IMUTABILIDADE. Mesmo quando não somos fiéis a Ele, Ele continua sendo fiel. Mesmo quando esquecemos as promessas que Ele nos fez, Ele continua firme e lembrando tudo o que nos prometeu. 



De acordo com Hebreus, a fé é a certeza das coisas que se não veem. (Hb 11). Estar certo é estar firme em um propósito. E quem é o Autor e Consumador da nossa fé? Jesus! Ele é a certeza do cumprimento das promessas. É Ele quem promete e é Ele quem realiza. Em Tiago 1:17, a Palavra de Deus diz que "toda boa dádiva e todo bom perfeito é lá do alto... do Pai das Luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação."

A Bíblia fala que Jesus é a rocha na qual devemos estar firmados. Você já observou aquelas montanhas que são rochas gigantescas? Eu amo observar as paisagens das estradas e, na estrada Juiz de Fora x RJ, o caminho foi aberto por entre elas. No Rio também existem túneis que foram abertos no meio delas. Sempre vejo essas montanhas como firmes e imponentes. Elas permanecem ali pelos séculos dos séculos. O homem não é capaz de removê-las. Ou ele as contorna ou passa pelo meio delas. 

Assim é com Cristo. Ele permanece firme, imutável. Cabe a nós estarmos Nele. Sobre Ele. Dentro Dele. Ao redor Dele. Ele é a rocha inabalável. Somos humanos, cheios de temores e incertezas. A vida é cheia de incertezas


“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.
Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda”. Mateus 7:24-25

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Você é filho adotivo

Fonte: Google - Revista Pais e Filhos




Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1:12-13





Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.” Romanos 8:15-17


Desde que me conheço por gente, algumas certezas em minha vida sempre foram constantes. Uma delas é o fato de ter o sonho de adotar uma criança. Minha visão é que a adoção por pessoas responsáveis e que tenham amor para dar é capaz de mudar o destino de uma pessoa. Talvez, aquele alguém passaria a vida toda em um abrigo, com o sentimento de abandono. Talvez crescesse revoltado, sem saber o motivo pelo qual veio ao mundo.
No entanto, não sei se um dia serei capaz de realizar esse sonho. Já ouvi de várias pessoas as razões pelas quais a adoção seria uma ideia ruim. Para muitos, adoção é um processo trabalhoso e as crianças tendem a ser problemáticas, ou seja, para eles não vale a pena. O que vale mesmo é ter o seu próprio filho (sempre que possível). É claro, que nem todos têm a possibilidade de adotar, seja por estrutura física, financeira ou, até mesmo, emocional. Mas, pensar assim não seria um tanto egoísta?
***
Voltemos nossa reflexão para a Bíblia e para a ação de Deus para com o homem. A Palavra Dele nos diz que se cremos no nome de Jesus recebemos o direito de sermos filhos de Deus. E somos filhos por adoção, consequentemente, irmãos de Jesus.
E quem é Jesus? Ele é o Filho de Deus. Se fôssemos imaginar de forma terrena: Jesus é o Filho de sangue e nós, os adotados. Imagina se Deus tivesse esse mesmo pensamento negativo que temos sobre adoção. “É trabalhoso e não vale a pena, pois eles dão muito trabalho. São muito problemáticos.” Nós não teríamos recebido a salvação e a justificação por meio de Cristo e tantos outros benefícios que a adoção traz para nós.
Ele nos tirou do Império das Trevas, das mãos de Satanás, que nos aprisionava em pecado, destruição e desilusão e nos trouxe para o Reino do Filho do seu amor (Cl 1:13). E, para que isso acontecesse, Ele precisou ver o seu próprio filho morrer. Jesus, o filho de sangue, morreu, para que nós pudéssemos nos tornar filhos de Deus por adoção. Para, assim, termos os mesmos direitos que Cristo tem. Sermos herdeiros de Deus como Cristo é. Recebermos o nome do Pai em nossa “certidão espiritual”. Essa certidão que tira o direito de Satanás sobre nós.
E Ele revelou esse amor infinito e incondicional por nós, seres problemáticos que, muitas vezes, não dão o devido valor ao sacrifício de Cristo, que zombam desse amor, que, em tantos momentos, fogem dos braços desse que deseja nos adotar.
É como se fôssemos uma criança abandonada à própria sorte, sedenta de amor, de uma casa, de um pai, mas que, quando esse pai se aproxima, o rejeita. Ou que, mesmo depois de já ter aceitado essa adoção, maltratam e são rebeldes com quem os amou.
Nós somos assim. Cada vez que não aceitamos o sacrifício de Cristo, cada vez que recusamos o amor de Deus, cada vez que caímos em pecado; perdendo o temor por Ele e pela Palavra, rejeitamos essa adoção.

Mas, quais são as consequências de uma adoção?

  1. A partir do momento que uma pessoa é adotada, ela recebe o nome do pai. Com Deus não é diferente. A adoção nos dá o direito de usar a autoridade do nome de Jesus (Jo 16:23-24).
  2. Por ter o nome do pai, o adotado passa a ter direitos na herança. A Palavra de Deus afirma que nos tornamos co-herdeiros com Cristo na glória de Deus (Rm 8:17).
  3. Quando temos família, podemos dividir nossas lutas. Jesus fala para colocarmos todo o fardo que carregamos sobre o ombro Dele (Mt 11:28-29).
  4. Quando somos filhos, temos liberdade suficiente para pedirmos ao pai o que precisamos. E é o pai, o supridor das necessidades da família. A Bíblia afirma que Deus supre nossas necessidades e essa adoção traz para nós riquezas em Cristo (Fp 4:19).
  5. Se antes, como órfão, não existia quem o disciplinasse, agora, como filho de Deus, Ele mesmo te ensinará os caminhos. (Hb 12:5-11)

Usufrua dos benefícios de ser filho do pai mais amoroso que poderia existir. Ele te criou e, por isso, te conhece melhor do que qualquer outro. Ele te ama, deseja ter um relacionamento contigo e te guiar por caminhos de benção e paz (Jr 29:11-13). Os sonhos Dele para você são melhores e maiores do que você possa imaginar (I Co 2:9).

Corra para os braços do Pai. Não só nesse dia, mas todos os dias. Não somente quando tiver problemas, mas também para aproveitar a presença doce e acolhedora do Pai celestial.


Ele te ama e quer te adotar. Você aceita ser filho Dele?

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A Terra Prometida

Moisés, Arão e Josué guiando o povo hebreu pelo deserto.
Foto: Fanpage "A Terra Prometida"


“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.” Josué 1: 8,9





Essa semana a minha novela mais linda de todas, “Os Dez Mandamentos”, chega ao fim. Terça-feira, dia 5 de julho, “A Terra Prometida” terá início. A nova teledramaturgia da Rede Record de Televisão é a continuação da história bíblica da jornada anterior. Na verdade, é agora o momento em que os hebreus entram na tão sonhada, Canaã.

Hoje, ao acordar, Josué 1:9 brotou do aplicativo do tablet. Ao abrir o facebook, um colega tinha acabado de postá-lo e, mais tarde, outra pessoa da minha rede social também postou. Vi a passagem pintada em um muro e outra amiga também postou no facebook à noite. Ou seja, é notório que Deus está querendo dizer algo. Não acho que apareceu tantas vezes diante de mim à toa e escrevo esse texto para declará-la para você também, leitor. Sabemos que esse versículo se trata de uma mensagem de Deus a Josué, mensagem esta que é totalmente atual e podemos tomá-la para nós.



JOSUÉ E A CONQUISTA DA TERRA PROMETIDA

Josué serviu Moisés durante o tempo em que o povo escolhido por Deus passou no deserto. Provavelmente, em seu tempo de Egito, havia sido escravo. No entanto, ao chegar ao deserto, diferente da maioria dos hebreus, não continuou com a mente de escravo. Sua fé era firmada nas promessas do Senhor e no poder do Deus de Israel. O mesmo Deus que enviou as pragas ao Egito, para que o povo fosse liberto, que fez o mar se abrir, para livrá-los da mão de Faraó, que enviou o maná do céu, dentre outras tantas maravilhas.
Difícil é entender como o povo conseguiu duvidar das promessas de Deus, tendo presenciado tantos milagres. A terra prometida já estava próxima e eles deveriam tomar posse da vitória, mas dentre os 12 representantes da Casa de Jacó, enviados para espiar Canaã, somente dois acreditaram que Deus poderia destruir os inimigos e entregá-los nas mãos dos hebreus. Josué e Calebe continuaram crendo que Deus era mais poderoso que os gigantes que tinham visto em Canaã. Eles não mantiveram os olhos nos exércitos poderosos que viriam a enfrentar, eles olharam, pela fé, as bênçãos que teriam acesso naquela terra, que manava leite e mel.
Como consequência, o povo passaria 40 anos vagando pelo deserto, próximos à Terra Prometida, mas sem poder tomar posse dela. Eles não tinham estrutura emocional e fé suficiente para provarem tudo o que Deus lhes havia reservado. Toda aquela geração viria a perecer e somente os que tinham abaixo de 20 anos naquele período entrariam em Canaã. Porém, a fé de Josué e Calebe os fez tomarem posse da promessa. Eles haveriam de entrar na Terra. Não só entrar, mas iriam liderar aquele povo.
A geração com mente de escravo faleceu e uma nova geração, que já nasceu livre, se tornou um povo forte: Israel, o povo escolhido por Deus. As nações ao redor os temiam. Exércitos fortemente treinados eram derrotados por aquele povo do deserto. As guerras eram comandadas por Josué, debaixo do comando do próprio Senhor.



ESFORÇA-TE!


Quando Deus fala para Josué se esforçar e não temer, ele tinha acabado de perder seu líder e, agora, era ele próprio que deveria guiar o povo para a Terra Prometida. Durante a jornada do deserto, o povo murmurou, viveu milagres, mas também, terríveis punições por seus pecados. Agora o momento é diferente para Josué. São tempos de guerra. Depois de 40 anos aguardando, sendo forjado e vendo o poder de Deus, o velho Josué, com cerca de 80 anos, deveria agora comandar um exército que enfrentaria poderosas nações.
É o fim ou o início da jornada? É o fim da preparação e início da posse da Terra. O que antes era promessa, agora se tornaria realidade. Mas, primeiro era preciso lutar! E para essa guerra era preciso levar a espada e o escudo. A espada é a Palavra de Deus e o escudo é a fé que Josué sempre manteve firme.



JOSUÉ, NOSSO EXEMPLO

Sinta-se, hoje, como Josué. Alguém que já foi escravo um dia. Escravo do pecado e de Satanás. Escravo do Império das Trevas, liberto por Cristo e transportado para o Reino do Amor de Deus, como Paulo diz aos Colossenses (Cl 1:13).
Você deve ter uma promessa de Deus em sua vida, que parece muito distante e que, de acordo com as circunstâncias, parece que nunca irá se realizar. Josué vivia em meio a um povo incrédulo. Que viu maravilhas e, ainda assim, duvidou que Deus pudesse cumprir o que prometeu. Mas, Josué escolheu crer. Independente das circunstâncias, dos gigantes, das cidades fortificadas, ele escolheu enxergar as riquezas que Deus tinha preparado.
Ele foi escolhido para guiar o povo até Canaã. Ele não somente entrou na Terra Prometida, mas ele foi essencial para que Israel conseguisse vencer aquelas batalhas. Ele cumpriu o chamado que Deus lhe havia designado. Ele escolheu crer e obedecer.
Crer e obedecer são escolhas nossas. Os anos do deserto podem nos preparar para tomar posse e aproveitar a promessa ou podem ser anos de entrega em que vamos perecer sem experimentar as bênçãos reservadas por Deus.
O fato é que sem a Palavra de Deus, sustentada e protegida pela fé, não vamos muito longe. Iremos andar em círculos, chegarmos até próximos da promessa, mas não conseguimos tomar posse, pois não sabemos verdadeiramente qual é a vontade de Deus para nós. Se não conhecemos a Palavra de Deus, não reconhecemos a promessa, se não temos uma fé firmada, não conseguimos tomar posse.
Depois de mandar que Josué meditasse na Palavra, Deus ainda pediu que ele se esforçasse, não temesse, tivesse bom ânimo e não se espantasse, pois o próprio Deus o ajudaria. Não é da nossa própria força que vamos conquistar as bênçãos. Mesmo depois de guardarmos a fé e a Palavra, precisamos crer que Deus é conosco, que Ele abre os caminhos e faz o que não é possível para nós. Afinal, o esforço é nosso. O milagre é Ele quem faz.


Firme-se na Palavra.

Tenha fé.

Seja esforçado em servir a Deus.

Não tenha medo.

Deus é contigo.

O deserto vai chegar ao fim.

Receba a promessa. 


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Por que preciso subir o monte?

Monte Sinai - Fonte: Google images
Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar?
Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falsos.
Ele receberá bênçãos do Senhor, e Deus, o seu Salvador lhe fará justiça.
Salmos 24:3-5


Em muitas passagens da Bíblia, diversos personagens importantes subiram montanhas. Os montes na Bíblia são lugares onde aconteceram eventos muito impactantes e importantes e que resultaram em novas experiências, tanto para essas pessoas, quanto em suas comunidades. 

Talvez por isso que, atualmente, os cristãos tenham o costume de subir os montes de suas cidades para ter momentos de oração. Eles vêem a necessidade de se consagrar para essa experiência, promovem campanhas e entendem que esse seria um lugar diferente para se estar com o Senhor. Nas cidades existem locais já conhecidos pelos crentes e que várias igrejas sobem e, independente de denominação, dividem o mesmo espaço para buscar a Deus. 

Nesse artigo, vamos analisar esse local de separação como algo simbólico na Palavra de Deus. Vejamos alguns momentos em que os personagens bíblicos precisaram "subir o monte":

- Abraão, a mando de Deus, subiu a Montanha (Terra de Moriá) para oferecer seu único filho, Isaque. A Montanha dele foi ter sua fé testada e, hoje, ele é considerado o Pai da Fé. (Gênesis 22)

- Moisés passou 40 dias no monte e foi lá que recebeu a Lei do Senhor, o testemunho da Aliança de Deus e o povo de Israel. (Exôdo 19)

- Jesus levou seus discípulos ao monte e ali transfigurou-se diante deles. Eles tiveram suas vidas impactadas, pois viram seu mestre em glória.

- Jesus foi orar no Getsêmani. Em um momento de profunda dor e entrega Ele chegou a transpirar sangue e pedir que se fosse possível, não bebesse daquele cálice. Mas Ele foi obediente. (Mateus 26:36-46) No Gólgota, foi crucificado e, por isso, somos salvos. (Mateus 27:33)

- Em Betânia, na frente dos discípulos, Ele ascendeu aos céus e prometeu que irá voltar e é sobre essa Palavra que reside a nossa esperança hoje.
(Atos 1:9-10)

Cada local desses teve seus próprios desafios e suas consequências trouxeram nova vida e esperança a nós. 

Cada um de nós conhece os desafios e a altura do seu próprio monte e, do outro lado, está a terra da promessa da Palavra de Deus pra cada um de nós. 

São noites a serem vividas até chegarmos ao cume de cada monte. Sono, cansaço, frio, fome etc.

Muitas coisas devem ser deixadas para trás. Talvez pessoas que atrapalham a caminhada, talvez equipamentos pesados demais... Cada um conhece seus próprios limites. 

Talvez você precise de companhia pra subir, talvez ninguém seja capaz de te acompanhar... Mas a lanterna, a água e o alimento, que são a Palavra de Deus e o fogo que aquece durante a noite, que é o Espírito Santo, nos acompanham todos os dias.

Lembrem-se! As montanhas mais altas e desafiadoras só são alcançadas por aqueles que estão preparados. Deus não nos coloca frente a um monte que não possamos escalar. Ele nos dá as condições e os instrumentos certos, cabe a nós o primeiro passo rumo a essa nova terra.


Outras observações

No encontro de Jesus com a mulher Samaritana, em Lucas 4, Cristo alerta que chegaria o momento em que o local já não seria mais tão importante, mas o coração do adorador, que precisa adorar em espírito e em verdade. 

Concluímos que podemos ter o monte, hoje, como algo simbólico: um local de separação, consagração, de estarmos mais perto de Deus e longe dos barulhos e perturbações do mundo. Subir (literalmente) a um monte nos dias de hoje é interessante por esses motivos, porque podemos nos afastar da movimentação urbana e separar um momento e local específico para Deus. 

Se você não pode, por algum motivo, fazer isso, separe um local em sua casa para ter momentos a sós com o Senhor. Seu quarto, a lage ou terraço, a varanda. Um local onde se sinta à vontade para estar diante daquele que é o Deus Todo Poderoso e, ao mesmo tempo, seu pai amoroso. Um local onde você possa se derramar na presença Dele e, depois que levantar, crer que acabou de ter uma nova experiência com o Rei dos Reis.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

As mulheres e o cumprimento da missão de Deus

Fonte da imagem: Google images
As mulheres do mundo ocidental se encontram em constante revolução. A busca por direitos iguais aos dos homens tomou força a partir da segunda onda do Movimento Feminista, nas décadas de 60 e 70. E, no Brasil não é diferente. Temos visto as mulheres correndo atrás de uma nova posição diante da sociedade.
Há anos elas saem de suas casas para irem trabalhar. Os filhos vão para a creche cada vez mais cedo. Elas chegam em casa junto ou, até mesmo, depois dos maridos, com salários mais 
altos que os deles. Dividem despesas ou pagam suas próprias contas.
Toda essa independência tem gerado idas mais frequentes aos consultórios. Estão exaustas, estressadas. A jornada dupla ou tripla suga todas as forças. É preciso dar conta do emprego, do serviço de casa, dos filhos e do esposo. A responsabilidade pesa sobre os ombros. Algumas não têm marido para ajudar a carregar o fardo. São pai e mãe ao mesmo tempo. São as provedoras.
Quando nos voltamos para a Palavra de Deus hoje, podemos pensar que a Bíblia é retrógrada. Ao ouvir a palavra “submissão”, sentimos arrepios. “Como assim, me submeter a um homem?” Porém, quando Deus criou essa hierarquia, foi pensando na mulher como o sexo frágil, que necessita de proteção, mesmo sabendo que ela é cheia de vitalidade, força e capacidade de realizar o que quiser.

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.” Efésios 5:22-32

Em Efésios 5 podemos perceber a comparação que Paulo faz entre o homem, a mulher, Cristo e a Igreja. Como Igreja, devemos estar submissos a Jesus. Essa é uma submissão desagradável? É tão difícil ser submissa a quem você ama e confia? Se amamos e confiamos em Cristo, sabemos que Ele quer o melhor para nós, nos submetemos a Ele com facilidade.
Quando chega o momento de ser submissa ao marido, ao pai ou a autoridade parece um fardo muito grande para ser carregado. A sociedade tenta colocar um peso de responsabilidade sobre os ombros da mulher que ela não foi criada para suportar.
Assim como a Igreja está debaixo da missão de Cristo, nós estamos debaixo da missão daqueles que são autoridade sobre nossas vidas. E quanto mais os amamos, mais fácil é andar em submissão. Assim como a mulher surgiu da costela do homem, a Igreja surgiu do sangue de Jesus derramado na Cruz.


ESTRATÉGIA
Por mais que a sociedade tente colocar o cristianismo e a submissão como algo opressor para as mulheres, é inegável que Jesus e o próprio Deus tiveram as mulheres como parte da estratégia para cumprir a missão no mundo. Apesar de ter sido através dela que o homem pecou, através de uma mulher o próprio Deus veio ao mundo em forma de homem.


“Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.”


A partir daí, diversas mulheres foram usadas para que se cumprisse a vontade do Senhor até a vinda de Cristo, na proteção do povo judeu e no ministério dos apóstolos. No Novo Testamento vemos exemplos de mulheres cheias do Espírito Santo, que receberam os apóstolos e a Igreja em suas casas, educaram Timóteo, que se tornou um grande missionário e que acompanharam o ministério dos homens de Deus. Tudo isso sem deixarem de lado sua feminilidade.
O mundo pode tentar deturpar o chamado das mulheres, mas Deus continua contando com todas nós para sermos cooperadoras em casa, mães que vão criar homens e mulheres de Deus e esposas que oram e abençoam seus maridos. Esse é o nosso principal chamado. Mesmo a mulher de Provérbios 31, que trabalhava e negociava, era, acima de tudo, uma mãe elogiada pelos filhos e uma esposa que trazia honra ao seu marido.

Se a família é a base de uma sociedade saudável, as mulheres são parte importante nesse grande projeto de Deus. Mulher, mesmo em meio à cansativa jornada entre casa e trabalho, nunca perca de vista seu verdadeiro chamado!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Somos livres!

Por que somos livres?

Porque não estamos mais presos ao pecado

Porque conseguimos ouvir a voz do Espírito Santo

Porque podemos adorar a Deus com toda nossa alma e nossa força

Porque podemos nos achegar diante do Senhor

Porque podemos cumprir o nosso chamado

Porque podemos pregar o Evangelho

Porque podemos expulsar os demônios

Porque podemos curar os enfermos.

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. - Jo 8:36

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão”. - Gálatas 5:1

DEFINIÇÃO DE LIBERDADE (Infopedia)

1. condição do ser que pode agir livremente, isto é, consoante as leis da sua natureza – hoje, nossa natureza é em Cristo! (queda livre), da sua fantasia (tempo livre), da sua vontade (decisão livre) – nossa vontade está em Cristo.

2. poder ou direito de agir sem coerção ou impedimento (liberdade de execução ou de ação) – Deus nos deu livre-arbítrio!

3. poder de se determinar a si mesmo, em plena consciência e após reflexão, e independentemente das forças interiores de ordem racional (liberdade de decisão) – em Cristo, conseguimos decidir o que fazer, e sempre será o melhor!

4. livre arbítrio

5. poder de agir sem motivo (liberdade de indiferença)

6. personificação das ideias liberais

7. tolerância

8. licença, autorização

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sabedoria e capacitação divinas

Texto-base: Rm 11:33-36

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”

Introdução:

è Você se sente capaz de realizar todos os sonhos que Deus tem colocado no seu coração?

è Porque as pessoas no mundo fazem coisas tão impressionantes e nós, que temos a vida de Deus, não fazemos? (Ex: cinema, teatro, mídia).

ü Salomão pediu a Deus sabedoria e o Senhor o concedeu e ele prosperou, expandiu o Reino e foi famoso rei em Israel. Ele precisou da capacitação divina para reinar.

ü Alguns dos discípulos eram homens simples que, sem instrução formal, alvoroçaram o mundo e impressionaram intelectuais com ousadia e sabedoria ao falar sobre Cristo.

Algumas vezes Deus nos manda fazer coisas que não nos sentimos capazes, mas Ele mesmo é quem nos capacita para todas as coisas.

Mas, o que fazer para termos a sabedoria e a capacitação divinas?

1) Pedirmos para Deus e crermos que recebemos

Tg 1:5-7 – “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa”.

Se pedirmos sabedoria para Deus, Ele concede.

1.1) Temos que ter o propósito de usarmos essa sabedoria para a glória de Deus.

II Crônicas 1:7-11 – Salomão pede sabedoria para Deus.

Salomão pediu sabedoria para o Senhor e Deus o honrou com riquezas, fama e um governo que expandiu o reino de Israel e construiu o luxuoso templo.

Salomão fez o Deus de Israel conhecido a medida que as pessoas de longe ficavam sabendo sobre sua sabedoria sobrenatural. A Rainha de Sabá veio de longe para conhecer essa sabedoria e ficou impressionada com o que presenciou. Era muito mais do que falaram ou do que ela imaginava (I Reis 10:1-13/Mt 12:42/Lc 11:31)

1.2) A sabedoria que recebemos de Deus é para todas as coisas.

Podemos pedir sabedoria tanto para nossa vida “secular” quanto para exercermos o ministério do Senhor.

Cl 1:9-10 “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus”.

Ele é o Deus criador de todas as coisas, onisciente, onipotente e onipresente.

Cl 2:3 – Em Cristo está toda sabedoria / Jo 38 – Deus fala com Jó sobre a criação)

2) Sermos cheios do Espírito Santo

(Tiago 1:17) – Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.

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(Atos 1:4) “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.”

(Atos 1:8) “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”

2.1) O Espírito Santo é poder

Poder – grego: dunamis = habilidade, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, poder para realizar milagres, poder moral e excelência da alma).

Jesus pediu para que os discípulos não saíssem da cidade enquanto esse poder não fosse derramado. (Atos 1:4)

Esse poder recebido manifesta os dons espirituais. A partir da plenitude do Espírito Santo e pelo nome de Jesus é possível ministrar cura, expulsar demônios, manifestar dons de palavra de sabedoria e conhecimento.

2.2) O Espírito Santo é capacitação, sabedoria e ousadia

Os discípulos precisavam dessa capacitação sobrenatural, deste revestimento especial, para pregar a Palavra com ousadia, discernimento espiritual, sabedoria e, até mesmo, para sofrerem pelo Nome de Jesus (At 4:33).

As pessoas ficavam impressionadas como homens iletrados e incultos, como Pedro e João, falavam com tanta intrepidez (At 4:13). Os homens do Sinédrio não podiam resistir a sabedoria de Estevão (At 6:10).

Mas, e o Espírito Santo no nosso dia a dia e na vida “secular”?

É Ele conhece os segredos do coração do Pai. Ele é o nosso GPS perfeito, a nossa direção em tudo que vamos fazer.

Conclusão:

ü Mesmo no Antigo Testamento, quando o Espírito Santo não habitava em homens, Ele acompanhava os servos que o Senhor separava para Sua obra. (Ex: Moisés, Josué, Davi, Salomão, Samuel, José, Daniel). Cada um deles recebeu a capacitação divina de acordo com a necessidade do Senhor.

ü Os livros de I Reis e I Crônicas relatam a fama e a riqueza de Salomão derivados da sabedoria com o qual o Senhor lhe encheu.

ü Os discípulos de Jesus transtornaram o mundo com a capacitação do Espírito Santo.

ü Podemos achar que não temos o perfil para a obra que Deus falou que deseja fazer através de nós.

ü Mas, Deus escolhe as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias.

ü Nosso Deus é o Deus dos impossíveis. Ele não é o Deus do óbvio.

ü Ele nos criou para Sua glória.

ü Nada é grande demais que Ele não possa fazer.

ü Ele prefere se mostrar através de nós, e se for algo óbvio, não é grandioso e Deus é grandioso!

ü Se homens normais podem fazer coisas extraordinárias, quanto mais nós, cheios do Espírito Santo e filhos do criador dos céus e da Terra.

ü Com a capacitação e a sabedoria do Senhor em você, você é capaz de fazer mais do que pensa ou imagina.

(Efésios 3:20) – “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”