quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Que valor os universitários dão para o seu curso?



Está chegando o fim do curso e a tensão da monografia aparece junto com a tensão da pergunta: o que será da vida além faculdade? Será que todos os que se formarem conseguirão empregos na área para que estudaram?

Pergunta difícil!

E de onde surgem as oportunidades? E como acontece a seleção nas empresas? Será que é o currículo ou é o Q.I. que vale? (Q.I. no sentido de “Quem Indica”, claro...) É óbvio que os dois juntos fazem uma grande diferença. Aliados à experiência, melhor ainda.

No mundo de hoje, na cidade de Juiz de Fora, por exemplo, com diversas faculdades e centenas de jovens se formando no mesmo curso a tensão aumenta a cada dia, e cada experiência, seja um estágio ou um trabalho dado por algum professor, deveria ser um incentivo aos estudantes, o que muitas vezes não acontece.

Alguns acham que os professores não podem passar muitas tarefas na faculdade. “Eu trabalho o dia inteiro, não tenho tempo para fazer tudo isso!” Essa frase é comum. Faz sentido. Realmente é muito complicado trabalhar o dia inteiro e ainda ter que fazer trabalhos e mais trabalhos. Mas, ao ingressar no Ensino Superior, será que as pessoas que falam esse tipo de coisa não pensaram que iam viver isso?

O ideal seria que todos pudessem cursar a Universidade e “ficassem por conta” de estágios e afazeres do curso, o que não é possível muitas vezes. No entanto, observa-se, ainda, que aqueles que podem viver dessa maneira acabam por não aproveitar tal oportunidade (graça maravilhosa concedida a estes, e desperdiçada).

Cobrar da faculdade é fácil. Dizer que a instituição é ruim e que os professores abusam, é mais ainda. Mas, cumprir com as obrigações, por mais difícil que possam parecer em alguns momentos, vale a pena. Se, realmente, não for possível, conversar com o professor educadamente e demonstrar uma vida acadêmica que condiz com o que se discute é o melhor a fazer.

Oportunidades estão sendo “jogadas no lixo” quando não nos esforçamos para cumprir as tarefas designadas. Em alguns momentos, podem parecer, a princípio, inúteis, mas um dia se precisará delas, nem que seja pra “engordar” o portifólio (essencial para o currículo). Um bom portifólio, em certas situações, fala mais alto que o Q.I (sem generalizar, claro).
Mas, honestamente, não é mais interessante saber que conseguimos um cargo por mérito próprio? Cada oportunidade deve ser vista como um degrau para o sucesso, por mais alto, estreito ou complicado ele seja para se subir.

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