quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Dor...

A dor que sufoca o meu peito
E segura minha garganta
Dor que com palavras não dá pra explicar
E com lágrimas procuro aliviar

Dor de traição, mais uma vez
Não traição amorosa, pois não é culpa de ninguém
É traição da confiança e da amizade
É a falta de sinceridade

Dor que sufoca o peito
Que aperta a alma
Que insiste em ficar
Mas vai ter que me deixar

Nova vida começa
Aprendizado dolorido
Corta os laços de alma
Como faca afiada

Nova vida começa
É evitar as lembranças – impossível
De um tempo que parecia bom
Lembrar da – talvez – sinceridade
De famigerada amizade
Lembrar que já fui tola em acreditar

Talvez o sonho de frustre porque não era da vontade de Deus
O que não morre de causa natural
Morre com dor
Antes sofrer, viver e esperar o melhor de Deus para mim,
Do que esperar a minha própria vontade!

Clarissa Ramos

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