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As mulheres do mundo ocidental se
encontram em constante revolução. A busca por direitos iguais aos dos homens
tomou força a partir da segunda onda do Movimento Feminista, nas décadas de 60
e 70. E, no Brasil não é diferente. Temos visto as mulheres correndo atrás de
uma nova posição diante da sociedade.
Há anos elas saem de suas casas
para irem trabalhar. Os filhos vão para a creche cada vez mais cedo. Elas chegam
em casa junto ou, até mesmo, depois dos maridos, com salários mais
altos que os
deles. Dividem despesas ou pagam suas próprias contas.
Toda essa independência tem
gerado idas mais frequentes aos consultórios. Estão exaustas, estressadas. A
jornada dupla ou tripla suga todas as forças. É preciso dar conta do emprego,
do serviço de casa, dos filhos e do esposo. A responsabilidade pesa sobre os
ombros. Algumas não têm marido para ajudar a carregar o fardo. São pai e mãe ao
mesmo tempo. São as provedoras.
Quando nos voltamos para a
Palavra de Deus hoje, podemos pensar que a Bíblia é retrógrada. Ao ouvir a
palavra “submissão”, sentimos arrepios. “Como assim, me submeter a um homem?”
Porém, quando Deus criou essa hierarquia, foi pensando na mulher como o sexo
frágil, que necessita de proteção, mesmo sabendo que ela é cheia de vitalidade,
força e capacidade de realizar o que quiser.
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque
o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo
este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo,
assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai
vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por
ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água
pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos
devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se
ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela
cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu
corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua
mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me
refiro a Cristo e à igreja. Não obstante, vós, cada um de per si também ame a
própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.” Efésios 5:22-32
Em Efésios 5 podemos perceber a
comparação que Paulo faz entre o homem, a mulher, Cristo e a Igreja. Como
Igreja, devemos estar submissos a Jesus. Essa é uma submissão desagradável? É
tão difícil ser submissa a quem você ama e confia? Se amamos e confiamos em
Cristo, sabemos que Ele quer o melhor para nós, nos submetemos a Ele com
facilidade.
Quando chega o momento de ser
submissa ao marido, ao pai ou a autoridade parece um fardo muito grande para
ser carregado. A sociedade tenta colocar um peso de responsabilidade sobre os
ombros da mulher que ela não foi criada para suportar.
Assim como a Igreja está debaixo
da missão de Cristo, nós estamos debaixo da missão daqueles que são autoridade
sobre nossas vidas. E quanto mais os amamos, mais fácil é andar em submissão. Assim
como a mulher surgiu da costela do homem, a Igreja surgiu do sangue de Jesus
derramado na Cruz.
ESTRATÉGIA
Por mais que a sociedade tente
colocar o cristianismo e a submissão como algo opressor para as mulheres, é
inegável que Jesus e o próprio Deus tiveram as mulheres como parte da
estratégia para cumprir a missão no mundo. Apesar de ter sido através dela que
o homem pecou, através de uma mulher o próprio Deus veio ao mundo em forma de
homem.
“Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da
árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que
me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à
mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu
comi. Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és
entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos;
rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente.
Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse:
Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás
à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão
disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te
ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela
o sustento durante os dias de tua vida.”
A partir daí, diversas mulheres
foram usadas para que se cumprisse a vontade do Senhor até a vinda de Cristo,
na proteção do povo judeu e no ministério dos apóstolos. No Novo Testamento
vemos exemplos de mulheres cheias do Espírito Santo, que receberam os apóstolos
e a Igreja em suas casas, educaram Timóteo, que se tornou um grande missionário
e que acompanharam o ministério dos homens de Deus. Tudo isso sem deixarem de
lado sua feminilidade.
O mundo pode tentar deturpar o
chamado das mulheres, mas Deus continua contando com todas nós para sermos
cooperadoras em casa, mães que vão criar homens e mulheres de Deus e esposas
que oram e abençoam seus maridos. Esse é o nosso principal chamado. Mesmo a
mulher de Provérbios 31, que trabalhava e negociava, era, acima de tudo, uma
mãe elogiada pelos filhos e uma esposa que trazia honra ao seu marido.
Se a família é a base de uma sociedade
saudável, as mulheres são parte importante nesse grande projeto de Deus. Mulher,
mesmo em meio à cansativa jornada entre casa e trabalho, nunca perca de vista
seu verdadeiro chamado!