sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Dor...
E segura minha garganta
Dor que com palavras não dá pra explicar
E com lágrimas procuro aliviar
Dor de traição, mais uma vez
Não traição amorosa, pois não é culpa de ninguém
É traição da confiança e da amizade
É a falta de sinceridade
Dor que sufoca o peito
Que aperta a alma
Que insiste em ficar
Mas vai ter que me deixar
Nova vida começa
Aprendizado dolorido
Corta os laços de alma
Como faca afiada
Nova vida começa
É evitar as lembranças – impossível
De um tempo que parecia bom
Lembrar da – talvez – sinceridade
De famigerada amizade
Lembrar que já fui tola em acreditar
Talvez o sonho de frustre porque não era da vontade de Deus
O que não morre de causa natural
Morre com dor
Antes sofrer, viver e esperar o melhor de Deus para mim,
Do que esperar a minha própria vontade!
Clarissa Ramos
Nunca Pare de Lutar...
O que vem pra tentar ferir
O valente de Deus
Em meio às suas guerras?
Que ataque é capaz
De fazê-lo olhar pra trás
E querer desistir?
Que terrível arma é
Usada pra tentar paralisar sua fé?
Cansaço, desânimo
Logo após uma vitória
A mistura de um desgaste
com um contra-ataque do mal
A dor de uma perda, ou a dor da traição
Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão
Se alguém está assim, preste muita atenção
Ouça o que vem do coração de Deus:
Em tempos de guerra
Nunca pare de lutar
Não baixe a guarda
Nunca pare de lutar
Em tempos de guerra
Nunca pare de adorar
Libera a Palavra
Profetiza sem parar
O escape, o descanso, a cura
A recompensa vem sem demora
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Depois de algum tempo...
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Fazendo (radicalmente) a diferença!
Por isso, indico o livro abaixo. É só fazer o download através desse endereço... leitura rápida, boa e muito proveitosa. Ele pode mudar a vida de muitos que ainda não abriram os olhos para o melhor que Deus tem para nós.
http://www.geracaobenjamim.com/uploads/biscoitolivro.pdf
O Senhor tem o excelente para nossas vidas, mas para chegarmos até lá, requer esforço. Algo que deveria ser natural, foi distorcido pelo mundo. Através desse livro, temos mais uma experiência que nos dá base para identificarmos que realmente o Compromisso é a visão de Deus para os relacionamentos.
Totalmente radical, o autor relata no livro a sua experiência pessoal e conta como conseguiu resolvê-la. De acordo com ele, o namoro quase destrui o seu casamento. É um livro voltado tanto para jovens solteiros, quanto para casais.
Leia alguns trechos... e depois.... leia o livro todo!! Vale a pena!!
"Namoro está destruindo uma geração de casais e uma geração de
jovens que querem um dia se casar."
"Jesus falou que se um homem olhasse
para uma mulher a desejando, que já estava em pecado no seu
coração. E era pecado de qualquer jeito. Ele também falou que se sua
mão direita o leva a pecar, seria melhor cortá-la e jogar fora, e assim,
entrar no céu com uma mão em vez de ir para o inferno com as duas
mãos. Isso não é óbvio? Então, por que tanta confusão? Vamos
chamar o pecado de pecado e parar de tentar justificar as obras da
carne."
"Não compre as mesmas mentiras que a minha geração comprou e está
pagando um preço muito alto na medida de um em três casamentos
falindo. Sua geração não precisa fracassar nessa área só porque a
minha fez antes. Aprenda com nossos erros. E se algum adulto lhe
quer estimular a namorar e pecar, com gentileza deixe-o saber que
você quer mais para a sua vida, para a sua geração."
Fonte do livro: Site Geração Benjamin
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Que valor os universitários dão para o seu curso?
Pergunta difícil!
E de onde surgem as oportunidades? E como acontece a seleção nas empresas? Será que é o currículo ou é o Q.I. que vale? (Q.I. no sentido de “Quem Indica”, claro...) É óbvio que os dois juntos fazem uma grande diferença. Aliados à experiência, melhor ainda.
No mundo de hoje, na cidade de Juiz de Fora, por exemplo, com diversas faculdades e centenas de jovens se formando no mesmo curso a tensão aumenta a cada dia, e cada experiência, seja um estágio ou um trabalho dado por algum professor, deveria ser um incentivo aos estudantes, o que muitas vezes não acontece.
Alguns acham que os professores não podem passar muitas tarefas na faculdade. “Eu trabalho o dia inteiro, não tenho tempo para fazer tudo isso!” Essa frase é comum. Faz sentido. Realmente é muito complicado trabalhar o dia inteiro e ainda ter que fazer trabalhos e mais trabalhos. Mas, ao ingressar no Ensino Superior, será que as pessoas que falam esse tipo de coisa não pensaram que iam viver isso?
O ideal seria que todos pudessem cursar a Universidade e “ficassem por conta” de estágios e afazeres do curso, o que não é possível muitas vezes. No entanto, observa-se, ainda, que aqueles que podem viver dessa maneira acabam por não aproveitar tal oportunidade (graça maravilhosa concedida a estes, e desperdiçada).
Cobrar da faculdade é fácil. Dizer que a instituição é ruim e que os professores abusam, é mais ainda. Mas, cumprir com as obrigações, por mais difícil que possam parecer em alguns momentos, vale a pena. Se, realmente, não for possível, conversar com o professor educadamente e demonstrar uma vida acadêmica que condiz com o que se discute é o melhor a fazer.
Oportunidades estão sendo “jogadas no lixo” quando não nos esforçamos para cumprir as tarefas designadas. Em alguns momentos, podem parecer, a princípio, inúteis, mas um dia se precisará delas, nem que seja pra “engordar” o portifólio (essencial para o currículo). Um bom portifólio, em certas situações, fala mais alto que o Q.I (sem generalizar, claro).
Mas, honestamente, não é mais interessante saber que conseguimos um cargo por mérito próprio? Cada oportunidade deve ser vista como um degrau para o sucesso, por mais alto, estreito ou complicado ele seja para se subir.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
O jornalismo destruidor
No momento em que o repórter transmite a informação, é inevitável que o seu ponto-de-vista esteja retratado durante a matéria. Com certeza ele estará subentendido em meio ao texto, não sendo permitido, porém, a deturpação das informações. É necessário que o jornalista busque fontes que analisem todos os lados do acontecimento, fazendo com que o resultado final de sua matéria seja o mais fiel e imparcial possível. Porém, temos que deixar claro que a total imparcialidade do profissional é algo que se torna impossível devido à sua experiência de vida, seus credos, etc.
Muitos profissionais, no entanto, distorcem as informações ou, nem mesmo, buscam apurá-la para constatar se esta é verdadeira. Com isso, acabam narrando fatos incompletos e, até mesmo, inverídicos. Eles se vêem no direito de tornar histórias que não chamariam tanta atenção em histórias “boas e interessantes” para o consumidor daquela notícia. Tudo, para venderem mais ou aumentarem sua audiência.
O jornalista sempre corre o risco de sentir-se um deus, pois ao lidar com um fato, pode acabar por julgar ou tirar conclusões infundadas acerca dele. Muitas vezes, essas atitudes anti-éticas acabam atrapalhando ou destruindo a vida de pessoas inocentes.
Um caso muito conhecido no Brasil foi o da Escola Base em São Paulo. Que, em 1994, a mídia começou a propagar que as crianças que ali estudavam estariam sendo abusadas sexualmente. Isso levou ao fechamento da Escola e a completa decadência dos proprietários do estabelecimento. Ao final, o inquérito policial foi finalizado por falta de provas, ou seja, as acusações eram infundadas. Em 2002, o STJ declarou a indenização que o Estado de São Paulo teria que dar a cada um dos três proprietários: R$660 mil. Mas essa sentença não é suficiente para refazer a vida dessas pessoas, massacradas moralmente.
Não são todos os profissionais que seguem a risca a ética jornalística. Alguns não se importam em pisar em outras pessoas, contanto que se tornem conhecidos. É preciso apurar os fatos e publicar somente a verdade, para que a curto ou longo prazo todos possam ganhar com o trabalho dos jornalistas: eles próprios, pois serão reconhecidos por sua ética; os consumidores da notícia, pois não serão enganados e os personagens do fato em questão, pois não terão suas vidas retratadas de maneira mentirosa.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Pirataria é crime!?
O assunto tem sido amplamente discutido, pois engloba diversos fatores. Um deles é de que, muitas das obras comercializadas não foram nem ao menos lançadas publicamente. Um caso recente e que chama a atenção é o filme Tropa de Elite. O filme foi divulgado bem antes de ser lançado e já foi visto por milhares de pessoas, mesmo que incompleto, pois os produtores dizem ter gasto R$1 milhão a mais para finalizar a obra. Em Juiz de Fora é recorde de vendas. Em uma única semana, um dos camelôs disse ao site Acessa.com ter vendido mais de 150 cópias.
Mas, combater a pirataria pode ser muito mais do que apreender as cópias nas ruas e incinerá-las. Até mesmo por que, dias depois, lá estarão as mesmas pessoas vendendo os mesmos filmes e outros ainda. Combater a pirataria vai além dos comerciais (agora difundidos nos traillers de DVDs alugados) e apelos de que a prática é crime. É ir além da educação do povo. Ela envolve os preços dos itens. Como um CD que custa, em torno, de R$ 20 nas lojas pode competir com os falsificados, que custam, em média, R$ 5? E o que falar dos DVDs?
Nesse caso, os preços não são a única vantagem. Com a internet, podem-se assistir filmes que só foram lançados no exterior. E parece que ninguém liga para a qualidade da imagem ou do som. Alguém já assistiu a um filme pirata em que se vê, nitidamente, uma pessoa levantando um pouco mais a frente? Esses são os piores. Foram adquiridos com uma câmera escondida dentro da sala de cinema e, infelizmente, imprevistos acontecem. Existem os que são baixados da Internet, de “melhor qualidade”. Se levantássemos aqui a questão de preço, teríamos o mesmo problema dos CDs. Como competir com o cinema que custa R$ 10 se, além de ter o filme em casa pela metade do preço, ainda pode-se assistir antes de ir para a telona?Caímos sempre no mesmo ponto. Parece que produtos piratas são vantagem. O que parece importar é tê-lo antes de todos e mais barato. Mas como será o futuro das gravadoras e produtoras? Elas precisam entender que a realidade mudou e transformar suas estratégias de vendas. Não podemos dizer, também, que a culpa é somente delas. Os impostos do governo acabam por serem revertidos ao consumidor, que troca a qualidade pelo que lhe é, realmente, acessível. Com tantos culpados e sem estratégias eficientes para reverter a situação, o que fazer? Em momentos como esse, o que resta fazer é ter criatividade.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Livro - Filme
Para quem gosta de filmes, o lançamento de cada filme que seja de interesse é sempre uma expectativa. Mas, para quem, também, gosta de livros, saber que o filme de um dos melhores livros que já leu será lançado é um GRANDE expectativa.
É, literalmente, aliar o útil ao agradável. Melhor ainda, quando se leu o livro, tendo a possibilidade, obviamente, de me decepcionar. É claro, que a transposição da história escrita para o audiovisual, sempre modifica a história original, porém, em alguns casos, essa mudança é tão radical que "estraga" a história.
Já tive algumas decepções do tipo. Indico ler o livro antes, pois só assim poderemos fazer críticas pertinentes. Percebi que para fazer um filme atraente e que prenda a atenção de quem o assiste, muda-se o roteiro de forma a aumentar o número de efeitos especiais e desenrolar a história mais facilmente. Isso decepciona um pouco quem já leu o livro, que percebe "furos" e diversos defeitos na narrativa. Isso, porém, não impede o filme de ser bom, mas, poderia ser melhor.
Ainda assim, já é vantagem levar as grandes histórias que poderiam ficar somente nas páginas, para as telas, e não deixamos, nunca de ficar esperando os lançamentos.
Em Janeiro, "The Kite Runner" será veiculado nos cinemas brasileiros. "O Caçador de Pipas" para nós.
Vale a pena ler. Valerá a pena assistir!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Quem fica na cidade?
Quem fica na cidade?
Nos últimos meses, 7% das vagas oferecidas pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE) em Juiz de Fora são para fora da cidade, para cidades mineiras vizinhas ou, até mesmo, do Rio de Janeiro. Para atrair candidatos, existem benefícios para os juizforanos interessados, tais como alimentação, alojamento, ajuda de custo para visitar a família e, claro, salários acima da média do município. As ofertas vão desde vagas na construção civil até para cargos administrativos em prestação de serviços. Os salários acima da média de Juiz de Fora dessas vagas, ainda assim, são abaixo da média nacional.
Juiz de Fora possui mão-de-obra-especializada, mas as oportunidades acabam por desvalorizar o empregado. Apesar de ser uma cidade com indústrias, comércio e muita prestação de serviço, a má remuneração ainda continua sendo um problema.
Claro que como funcionários, muitos aspectos são importantes, que vão além do dinheiro. Estar em um ambiente de trabalho agradável e ter benefícios são interessantes, mas estudar durante anos e pagar por esse estudo, para ser mal-remunerado posteriormente acaba por ser desanimador para bons profissionais. Bons profissionais, porque existem aqueles que se satisfazem com pouco, não por “humildade”, mas por comodismo.
Em uma cidade, praticamente, universitária, muitos empresários “investem” em contratar estagiários. Na maioria das vezes não por interesse em proporcionar aprendizado, mas por gastar pouco. Estagiários, em alguns lugares, acabam por trabalhar mais que os funcionários efetivos e ganhar a metade, sem qualquer benefício. Essa é a chamada mão-de-obra barata.Se, sobra estagiário na cidade, porque pagar mais pelo mesmo serviço? E caso reclame, o colaborador pode acabar sendo demitido e contrata-se um estagiário para o lugar dele. E os estagiários? Onde irão trabalhar quando se formarem? Ah! Claro! Em outras cidades.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Sobre "ser jornalista"
Apesar de estudante, conseguimos enxergar o futuro profissional, tanto nosso, como de colegas. A vida é cruel, o mercado de trabalho também, mas como já diz um comercial: "A vida é dura só para quem é mole"! Estar em uma faculdade não é sinônimo de moleza. Alguns pensam e agem como se fosse, mas essa é a fase que mais temos que "dar duro" para que no futuro possamos ficar mais "moles". Parece engraçado, mas é verdade! Aprender enquanto é o tempo é o melhor a fazer. Se somos jovens, melhor ainda, se não somos, que aproveitemos a oportunidade de estudar.
Tanta gente querendo estudar e muitas que podem fazê-lo acabam por desprezar, como se não fosse mais que a obrigação. Escolhem o curso de qualquer jeito, ou passam por ele dessa maneira. Não vêem que se esforçar agora é facilitar o futuro. A energia que temos hoje, se reduz a metade daqui há dez anos, e não pretendo estar com o mesmo nível de conhecimento nesse ponto da minha vida. Quero estar como se, realmente, vivi 10 anos aprendendo a cada dia. Sair da faculdade é o marco zero da profissão. Procuro sair do marco zero, alguns preferem negativar esse marco, saindo do curso com o mesmo conhecimento do qual entraram, e dependendo do que fizeram durante os quatro anos, até com alguns neurônios a menos.