quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Antes e depois: o poder da autoestima elevada - Parte 1



Sabe aquelas matérias sobre o antes e o depois de pessoas que emagreceram e, consequentemente, tiveram suas vidas transformadas por causa dos quilos a menos? Bem, não é exatamente sobre isso que venho falar. Minha proposta não é incentivar você, leitora ou leitor, a emagrecer. Quero refletir com você acerca do poder que a nossa autoestima tem sobre a nossa força de vontade e sobre as atitudes que são necessárias para transformar nossas vidas. Emagrecer, por exemplo.

Conceito

De acordo com o site [ ] Dicio, autoestima é “a característica de uma pessoa valorizar a si mesma, dando-lhe a possibilidade de agir, pensar e exprimir opiniões de maneira confiante.” Podemos concluir que, se não valorizamos a nós mesmos, não conseguimos ser confiantes e não cuidamos de nós mesmos. E isso reflete em nossa saúde, beleza, profissão, relacionamentos etc.

O que aconteceu comigo





Comecei o texto falando sobre emagrecimento porque esse foi o meu caso (pelo menos o resultado mais visível). Difícil é achar alguém que esteja totalmente satisfeito com o próprio corpo e, por isso, emagrecimento é um assunto que está sempre em pauta e atrai um grande público. Mas esse pode ser somente um dos resultados benéficos de uma autoestima elevada.




Quando estamos bem com nós mesmos, tudo ao nosso redor parece melhorar. Na verdade, foi o nosso olhar que melhorou. Em outro texto irei detalhar o que aconteceu comigo e como mantive o processo de emagrecimento e mudança de estilo de vida. Ainda falta bastante para alcançar os objetivos, mas quanto mais perto, mais a autoestima tende a melhorar.

Termômetro da autoestima

Para obtermos um diagnóstico, precisamos conhecer os sintomas e fazer exames. E, também assim, podemos fazer para conhecermos o nível da nossa autoestima. Grande parte das características que afetam a confiança que temos em nós é obtida no decorrer da nossa vida.
São palavras lançadas por pessoas próximas (pais, responsáveis, colegas, professores...), acontecimentos traumáticos (doenças, acidentes, mortes) entre outras coisas que fazem parte da história de cada indivíduo.
Com o passar dos anos, os resultados começam a aparecer em nosso comportamento podendo interferir nos relacionamentos (ou na falta deles) e, até mesmo, na vida profissional. A lista abaixo indica algumas atitudes que indicam uma baixa autoestima:

- Você pensa muito sobre você mesmo e fica refletindo sobre o porquê de você ser assim.
- Você tem medo de desafios, se recusa a assumir riscos e isso te deixa angustiado.
- Você não sorri facilmente e tem uma visão negativa sobre as situações, pessoas e sobre você mesmo.
- Você está sempre muito cansado e acaba sendo incapaz de alcançar seus objetivos.
- Você prefere ficar sozinho a se relacionar com outras pessoas.
- Você afasta pessoas que tentam se aproximar e, com isso, tem dificuldades em fazer amizades.
- Você evita olhar as pessoas nos olhos. Isso revela falta de confiança, intimidade e afeto.
- Você cria situações negativas e, em casos extremos, é grosseiro e desrespeitoso.


Existem outras atitudes, mais pessoais, que podem ser: você se enxerga de forma negativa, não diz a verdade ou não mantém sua palavra, não tem capacidade de perdoar a si mesmo e aos outros e não tem empatia, compaixão ou remorso.

Quanto mais você se conhecer, mais irá melhorar e mais leve sua vida irá se tornar.


Pode parecer muito forte, mas reflita acerca dessas atitudes e veja se você se encaixa em alguma(s) dela(s). Eu me encaixava e continuo me encaixando em algumas. Algumas sobressaem mais do que outras, mas cabe a nós diagnosticá-las. Talvez você possa ter ajuda de pessoas que sejam mais próximas, como amigos e parentes. No entanto, é preciso aceitar as críticas. Se você agir dessa forma, um grande passo já foi dado. Melhorar a autoestima é um processo e nos próximos textos dessa série vamos tratar mais sobre esse assunto.


Comente abaixo o que você tem feito para melhorar sua autoestima, se você se identifica com alguma das características acima ou se gostaria de complementar a lista.

Participe. Compartilhe com seus amigos e vamos mudar de vida!


“As pessoas com alta autoestima não se sentem superiores aos demais, não buscam provar seu valor se comparando com os demais. Desfrutam, sendo quem são. Não sendo melhor que as demais.” Nathaniel Branden

Leia também: Metamorfose Ambulante

Fontes:
http://www.tratamentodadepressao.org/
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/o-poder-da-autoestima/75644/
http://www.minhavida.com.br/

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

"Crônicas de Nárnia" - Um convite para sonhar

O leão Aslam e a pequena Lúcia
#Essa é a primeira das resenhas que pretendo escrever relacionadas às Crônicas de Nárnia. Depois da Bíblia, sem dúvida, meu livro preferido. Recomendadíssimo!


Após o sucesso dos filmes “Crônicas de Nárnia – O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, “Crônicas de Nárnia 2 – O Príncipe Caspian” e "Crônicas de Nárnia - A viagem do Peregrino da Alvorada" a série, antes desconhecida, de livros do autor C.S Lewis passou a ser conhecida e procurada no Brasil.



O volume completo de “Crônicas de Nárnia” é composto por sete crônicas, sendo que as filmadas são relativas a segunda, quarta e quinta fábulas da série.


O autor

C.S Lewis era um irlandês cristão, intelectual e estudioso, contemporâneo de J.R.R Tolkien, autor da série “O Senhor dos Anéis”. Lewis teve como intenção inicial nesse livro, escrever histórias infantis, mas elas, até hoje, atraem jovens e adultos. Com uma temática fantástica e um enredo cristão, o autor consegue abranger toda a história bíblica através dos personagens.


Analogia bíblica

“O Sobrinho do Mago” é a primeira crônica e faz uma alusão ao livro de Gênesis, onde ocorre a criação do mundo através da palavra de Deus. O leão Aslam, personagem central das “Crônicas” e uma figura do próprio Jesus, traz Nárnia à vida através de palavras e do seu sopro (João 1:1-5). Em meio às viagens entre o mundo real e a terra de Nárnia, as primeiras crianças conhecem essa nova realidade, que pode ser comparada ao Jardim do Éden.

Nárnia é um país perfeito, onde tudo está em sintonia e as criaturas são animais falantes, anões, gigantes entre outras criadas pela imaginação do autor e/ou comuns em contos de fadas. Os homens e mulheres, aqui chamadas de “Filhos de Adão” e “Filhas de Eva”, sempre aparecem para retomar a paz e liberdade a Nárnia, já que são eles que sempre reinam sobre o país.

A primeira vez que o equilíbrio em Nárnia é quebrado foi através da entrada e reinado da Feiticeira Branca, que traz um inverno de 100 anos ao lugar. Essa é a temática da segunda crônica: “A leão, a feiticeira e o guarda-roupa”. É nessa história que os irmãos Pedro, Susana, Lúcia e Edmundo aparecem pela primeira vez, após chegarem a Nárnia através de um velho guarda-roupa.

Para entender a ligação entre o guarda-roupa e Nárnia é preciso ler a primeira crônica, assim como ler, sequencialmente, cada uma delas para que se entenda toda a história de Nárnia, relatada pelo autor do princípio ao fim (de Gênesis a Apocalipse). Para quem conhece as histórias bíblicas, irá se divertir tentando entender o que se passava na mente do autor quando criou cada personagem. Cada detalhe da história pode ser considerado uma alusão aos acontecimentos bíblicos.

Mais detalhes sobre as Crônicas e o volume único

As sete crônicas não foram escritas na ordem que foram colocadas no Volume Único, no entanto, ao ler, percebemos que, assim, a cronologia faz algum sentido e fica bem mais fácil entender sobre certos acontecimentos.

Entre as histórias, a única que não contém nenhuma viagem entre o “mundo real” e Nárnia é “O Cavalo e seu menino”. Nessa, todos os personagens estão em Nárnia e, apesar de parecer meio perdida dentro das outras, é linda e possui lições de vida maravilhosas.

O volume único, que abarca todas as sete crônicas ainda traz um presente no final: um texto do autor sobre “Três maneiras de se escrever para crianças”, que relata a opinião de Lewis sobre o processo de criação de um livro infantil.

“Crônicas de Nárnia” não é somente mais um livro de ficção. São mais de 700 páginas de aprendizado, educação e diversão. É um convite ao retorno para o mundo infantil da imaginação, porém, sem futilidades. Crianças podem sonhar e “Crônicas de Nárnia” prova que adultos também.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O cristão e o entretenimento










Cinema 3D, Netflix, internet banda larga, 3G e televisão em alta-definição. Se você não fez uso dessas tecnologias, no mínimo, já ouviu falar. E elas estão por aí para fazer com que as 24h do nosso dia parecerem ter menos da metade desse tempo. Muito tempo gasto em frente a aparelhos: televisão, computador, tablets e celulares. É tanto entretenimento que ficamos perdidos em meio às informações que nos são oferecidas e não conseguimos ser produtivos.

Pensamos: “Só mais cinco minutinhos”. Abrimos a página do facebook, o whatsapp, instagram, snapchat, ligamos a televisão ou pensamos em assistir só mais um episódio daquele seriado. E lá se vão horas em que toneladas de coisas absolutamente desnecessárias são atiradas contra nós e lotam nosso cérebro.

No fundo, qual é a nossa prioridade? Não temos tempo para ler a Bíblia ou acabamos nos esquecendo de orar. Mas, não nos esquecemos de enviar aquele vídeo engraçado para o grupo de “amigos”. Sabemos todas as fofocas sobre os artistas do momento e nossos celulares estão cheios dos memes mais atuais, no entanto, quando o diabo vem nos acusar, não sabemos qual é a Palavra de Deus que podemos usar para combatê-lo naquele momento.

Entretenimento é necessário sim. Não serei radical. Escrevo esse texto pensando em mim, também. Porém, existe “tempo para todas as coisas” (Ec 3). E nesse mundo, onde tudo é tão rápido e fácil, cabe a nós termos disciplina para não vermos a nossa vida passar sem cumprirmos o propósito de Deus para nós. Que tal separarmos um tempo “offline” para o mundo e “online” para Deus?