sexta-feira, 24 de abril de 2015

As mulheres e o cumprimento da missão de Deus

Fonte da imagem: Google images
As mulheres do mundo ocidental se encontram em constante revolução. A busca por direitos iguais aos dos homens tomou força a partir da segunda onda do Movimento Feminista, nas décadas de 60 e 70. E, no Brasil não é diferente. Temos visto as mulheres correndo atrás de uma nova posição diante da sociedade.
Há anos elas saem de suas casas para irem trabalhar. Os filhos vão para a creche cada vez mais cedo. Elas chegam em casa junto ou, até mesmo, depois dos maridos, com salários mais 
altos que os deles. Dividem despesas ou pagam suas próprias contas.
Toda essa independência tem gerado idas mais frequentes aos consultórios. Estão exaustas, estressadas. A jornada dupla ou tripla suga todas as forças. É preciso dar conta do emprego, do serviço de casa, dos filhos e do esposo. A responsabilidade pesa sobre os ombros. Algumas não têm marido para ajudar a carregar o fardo. São pai e mãe ao mesmo tempo. São as provedoras.
Quando nos voltamos para a Palavra de Deus hoje, podemos pensar que a Bíblia é retrógrada. Ao ouvir a palavra “submissão”, sentimos arrepios. “Como assim, me submeter a um homem?” Porém, quando Deus criou essa hierarquia, foi pensando na mulher como o sexo frágil, que necessita de proteção, mesmo sabendo que ela é cheia de vitalidade, força e capacidade de realizar o que quiser.

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.” Efésios 5:22-32

Em Efésios 5 podemos perceber a comparação que Paulo faz entre o homem, a mulher, Cristo e a Igreja. Como Igreja, devemos estar submissos a Jesus. Essa é uma submissão desagradável? É tão difícil ser submissa a quem você ama e confia? Se amamos e confiamos em Cristo, sabemos que Ele quer o melhor para nós, nos submetemos a Ele com facilidade.
Quando chega o momento de ser submissa ao marido, ao pai ou a autoridade parece um fardo muito grande para ser carregado. A sociedade tenta colocar um peso de responsabilidade sobre os ombros da mulher que ela não foi criada para suportar.
Assim como a Igreja está debaixo da missão de Cristo, nós estamos debaixo da missão daqueles que são autoridade sobre nossas vidas. E quanto mais os amamos, mais fácil é andar em submissão. Assim como a mulher surgiu da costela do homem, a Igreja surgiu do sangue de Jesus derramado na Cruz.


ESTRATÉGIA
Por mais que a sociedade tente colocar o cristianismo e a submissão como algo opressor para as mulheres, é inegável que Jesus e o próprio Deus tiveram as mulheres como parte da estratégia para cumprir a missão no mundo. Apesar de ter sido através dela que o homem pecou, através de uma mulher o próprio Deus veio ao mundo em forma de homem.


“Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.”


A partir daí, diversas mulheres foram usadas para que se cumprisse a vontade do Senhor até a vinda de Cristo, na proteção do povo judeu e no ministério dos apóstolos. No Novo Testamento vemos exemplos de mulheres cheias do Espírito Santo, que receberam os apóstolos e a Igreja em suas casas, educaram Timóteo, que se tornou um grande missionário e que acompanharam o ministério dos homens de Deus. Tudo isso sem deixarem de lado sua feminilidade.
O mundo pode tentar deturpar o chamado das mulheres, mas Deus continua contando com todas nós para sermos cooperadoras em casa, mães que vão criar homens e mulheres de Deus e esposas que oram e abençoam seus maridos. Esse é o nosso principal chamado. Mesmo a mulher de Provérbios 31, que trabalhava e negociava, era, acima de tudo, uma mãe elogiada pelos filhos e uma esposa que trazia honra ao seu marido.

Se a família é a base de uma sociedade saudável, as mulheres são parte importante nesse grande projeto de Deus. Mulher, mesmo em meio à cansativa jornada entre casa e trabalho, nunca perca de vista seu verdadeiro chamado!